Siga a folha

Cordial é eleito o melhor bar bom e barato de São Paulo

Casa mais informal do bartender Gabriel Santana mescla alta coquetelaria com botecagem

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Em uma São Paulo cada vez mais instagramável e tomada, não por restaurantes, bares ou botecos, mas por experiências, rolês despretensiosos têm se tornado quase folclóricos de tão raros. Felizmente, eles ainda existem —especialmente no centro, que recebe bem os que ousam criar algo bom e barato.

À esq. o drinque spicy Tommy’s melancia, feito com tequila, cordial de melancia e pimenta-biquinho, coentro, agave e limão-taiti; e à dir., o Garibaldi, que leva Campari, Aperol, uísque Jameson e laranja - Folhapress

Uma dessas raras criações é o Cordial, aberto há cerca de um ano por Gabriel Santana. Depois de se firmar na coquetelaria paulistana com o seu refinado Santana Bar, em Pinheiros (que até entrou para a lista de descobertas do ranking global 50 Best), o bartender escolheu os arredores do Copan para abrir sua segunda casa, que mescla a qualidade e a hospitalidade típicas da alta coquetelaria com um clima mais informal, que dialoga com a botecagem da região.

Sempre afável e simpático, o atendimento faz jus ao nome do bar, que preservou os azulejos do antigo boteco que funcionava ali e espalhou pedras portuguesas do meio-fio ao fundo do salão —trazendo a calçada para dentro, ou o bar para a rua, à gosto do freguês.

Felizmente, os preços no cardápio não quebram o clima aprazível da casa. Clássicos como o gim-tônica custam a partir de R$ 29, e mesmo os autorais mais elaborados não passam de R$ 39. Tanto o hora bolas (que leva rum infusionado em manga, cordial de carambola, pimenta-da-jamaica e limão) quanto o Madeleine (com pisco, vodca, cordial de pera com cumaru e limão), por exemplo, custam R$ 32. É o mesmo preço do negroni, que em outros balcões sai até por R$ 80.

Além de coquetéis, o bar também serve comidinhas a preços honestos. Sem amargor na conta, a segunda visita é inevitável.

CORDIAL
R. Epitácio Pessoa, 32, República, região central, @_cordial_sp

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas

Mais lidas em O melhor de São Paulo

Ver todas
    [an error occurred while processing this directive]