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Marcelo Odebrecht tenta tirar credibilidade da última 'joia da coroa'

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Crédito: Bruno Santos/Folhapress Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, deixa a Justiça Federal em Curitiba

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Como empresário, Marcelo Odebrecht sabe que o mundo corporativo detesta esqueletos. No Brasil pós-Lava Jato, então, negócio com heranças da corrupção afugentam investidores, bancos, clientes –aos menos os sérios. Levantar novas suspeitas justo contra a Braskem denota que de fato ele quer ferir o grupo.

A petroquímica controlada numa parceria entre Petrobras e a sua família se tornou um tributo à resistência. Joia da coroa. Cereja do bolo. São esses os termos usados para defini-la.

Enquanto outras empresas do grupo penam para recuperar caixa e credibilidade, ela foi desatando sucessivos nós para se desamarrar do escândalo de corrupção.

Fechou há mais de um ano, na Justiça dos Estados Unidos, da Suíça e do Brasil, o acordo para pagar uma multa de R$ 3,1 bilhões. Seus executivos adotaram como discurso reforçar que, se a corrupção na construtora havia sido sistêmica, na Braskem não fora um deslize pontual.

Ela é um negócio tão consistente, que os maiores bancos do país aceitaram receber as ações que a Odebrecht detém nela como garantia na reestruturação de uma dívida de R$ 7 bilhões.

O desempenho das ações, aliás, é o melhor atestado de sua superação. Depois de o doleiro Alberto Youssef derrubar a cotação a R$ 10,35, em março de 2015, quando contou que a petroquímica subornara funcionários da Petrobras para obter matéria-prima mais barata, o papel engrenou uma consistente alta. Fechou nesta sexta-feira (5) valendo R$ 45,22.

Será preciso ver a extensão das denúncias para saber se, esta altura, é a possível tirar brilho, valor e credibilidade da Braskem.

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