Siga a folha

Bolsonaro silenciou diante do atentado a Marielle, afirma Boulos

Candidato do PSOL diz que atentado contra oponente preocupa o país

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Curitiba

Para Guilherme Boulos, candidato a presidente pelo PSOL, há mais de uma diferença importante entre o atentado ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Enquanto Boulos diz condenar toda forma de violência, ele lembra que Bolsonaro não se manifestou sobre o assassinato de Marielle e sugeriu que os tiros contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no início do ano, teriam sido armados pelo próprio PT.

"Estamos entre aqueles —essa talvez seja uma diferença importante— que condena toda forma de violência", afirmou à Folha em caminhada no centro de Nilópolis, na Baixada Fluminense.

O candidato do PSOL ressaltou que o assassinato de Marielle completará seis meses sem que os culpados tenham sido identificados. 

"Evidente que o atentado a Marielle é de uma gravidade sem paralelo. Foi assassinada num crime premeditado, pelo que representou politicamente: uma mulher negra que veio da favela."

Questionado se o atentado a Bolsonaro aumenta a preocupação com a própria segurança, Boulos afirmou que a situação preocupa todo o Brasil.

"Quando a disputa no campo da diferença politica transborda para a violência quem perde é a democracia", disse.

Sobre os efeitos do atentado para a candidatura de Bolsonaro, Boulos defendeu que não se deve fazer o cálculo dos dividendos eleitorais da violência.

"Não é com tiro, faca e gritaria que vamos mudar o Brasil."

Questionado sobre a razão de Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT), dois candidatos de esquerda, terem ganhado pontos na pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda (10), a primeira sem Lula, Boulos, estagnado no levantamento, ressaltou que conta com poucos segundos de tempo de TV e disse acreditar que agora terá a oportunidade de falar com os eleitores nas ruas. 

Boulos caminha em Nilópolis ao lado dos candidatos a deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) e Glauber Braga (PSOL). Tirando fotos e conversando com eleitores, ele repete que é preciso acabar com os privilégios para mudar o país.

Ao longo do dia, Boulos também participará de uma caminhada em Nova Iguaçu e de um comício em Duque de Caxias, ambas cidades da Baixada. 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas