Bolsonaro compra motocicleta e preocupa segurança presidencial
O presidente buscará modelo Honda 750 assim que retornar ao Brasil de viagem à Ásia
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Com a recorrente queixa de que vive em uma espécie de "prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica", o presidente Jair Bolsonaro comprou uma motocicleta do modelo Honda 750 para dirigir aos finais de semana pela capital federal.
O programado é que ele busque o veículo de cor azul em uma concessionária de Brasília no dia 2 de novembro, assim que retornar de viagem de mais de dez dias ao continente asiático. No Rio de Janeiro, ele tinha uma motocicleta modelo XL350.
Bolsonaro costuma se incomodar com o rigor dos procedimentos de segurança da Presidência da República, que limitam o deslocamento do presidente. Cada vez que ele deixa o Palácio da Alvorada, por exemplo, precisa ser acompanhado por carros de apoio e por uma ambulância, caso apresente problemas de saúde.
A compra da motocicleta gerou preocupação no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) sobre a possibilidade de o presidente "escapar" sem o acompanhamento do aparato de segurança. Ele combinou com a pasta ministerial, no entanto, que só irá utilizar o veículo dentro da área da residência oficial.
"No dia 2 agora, vou buscar a minha Honda lá em Brasília para andar dentro do Palácio do Alvorada. A segurança acha que vou dar umas fugidas", contou o presidente a um pequeno grupo de jornalistas que o acompanharam em café da manhã durante viagem ao Japão.
O veículo foi comprado no final do mês passado, mas não foi entregue porque não havia modelo disponível na cor que o presidente queria. A concessionária chegou a enviar uma versão vermelha para que ele testasse, e a motocicleta ficou à sua disposição por três dias.
"Eu era muito feliz com a minha moto no Rio de Janeiro. Não é fácil ser motociclista no Rio de Janeiro. É pior do que em São Paulo", afirmou.
Em abril, em viagem a Guarujá, no litoral paulista, o presidente chegou a andar de motocicleta pelas ruas do município. Em trechos de um vídeo distribuído a jornalistas, ele circulou com o capacete levantado e apoiado na sua testa, o que configuraria uma infração de trânsito.
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