Siga a folha

Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Em crise no PSL, Bolsonaro diz que não pretende retaliar grupo de Bivar

No Japão, presidente questionou a fidelidade de deputados federais ao dirigente da sigla às vésperas das eleições municipais de 2020

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Tóquio

Em meio a um embate interno no PSL, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não pretende retaliar deputados federais do grupo do presidente nacional da sigla, Luciano Bivar, e questionou de que lado eles ficarão às vésperas das eleições municipais de 2020.

Em sua última manhã no Japão, de onde embarcará para a China, ele chamou os defensores do dirigente da sigla de "radicais" e disse que, na opinião dele, a situação no partido "serenou" após a definição de seu filho Eduardo Bolsonaro (SP) como líder do partido na Câmara dos Deputados.

O presidente Jair Bolsonaro, que segue em viagem pela Ásia - José Dias/PR

"Os defensores de Luciano Bivar, os radicais, estão dizendo que vão continuar me apoiando. Afinal de contas, querem disputar a prefeitura no ano que vem e eu pergunto: eles querem aparecer na fotografia comigo ou com Bivar?", questionou.

Desde o início do mês, Bolsonaro tem protagonizado uma disputa com o presidente nacional do PSL. A queda-de-braço já levou ao afastamento dos deputados federais Delegado Waldir (GO) e Joice Hasselmann (SP), do grupo de Bivar, de funções de líderes.

Segundo ele, Joice, que trocou ataques nas redes sociais com o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), já se acalmou. Para o presidente, não se pode ter mágoas na política. Ele observou, porém, que algumas críticas são "difíceis de engolir", em uma referência a Waldir, que chamou Bolsonaro de "vagabundo".

"Ela [Joice] mesmo já serenou bastante, está serenando. A gente não pode ter mágoas na política, mas a gente reconhece os amigos nessas horas", disse." Há alguns nomes que são difíceis de engolir sobre o que falaram a meu respeito. Eu não vi isso nem no Parlamento das piores democracias ou melhores ditaduras", afirmou.

Na volta de uma viagem de mais de dez dias pelo continente asiático, o presidente já disse que pretende conversar com alguns integrantes do grupo de Bivar, em uma tentativa de se chegar a um consenso. Para ele, a situação deve passar por um arrefecimento.

Além do Japão e da China, Bolsonaro visitará a Arábia Saudita, os Emirados Árabes e o Qatar. Ele só retornará ao Brasil em novembro. Nos demais países, o foco será melhorar a relação comercial com as nações asiáticas e aumentar o comércio de proteína animal. 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas