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Amazônia é do Brasil, não é de vocês, disse Bolsonaro a jornalista desaparecido; veja vídeo

Declaração do presidente foi dada em 2019 durante café da manhã com jornalistas após questão sobre desmatamento

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São Paulo e Rio de Janeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que nesta terça-feira minimizou o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Phillips, não localizados desde o último domingo (5), deu uma resposta ríspida a uma pergunta desse mesmo jornalista em 2019, seu primeiro ano de governo.

O jornalista questionou o presidente sobre escalada do desmatamento na Amazônia. Bolsonaro respondeu: "Primeiro você tem que entender que a Amazônia é do Brasil, não é de vocês. A primeira resposta é essa daí, tá certo?".

Phillips em seguida se tornou alvo de apoiadores de Bolsonaro. O vídeo foi replicado nas redes bolsonaristas e ganhou milhares de visualizações.

​ "Dom ficou muito abalado com esse vídeo. Ele sentiu que isso colocava um alvo em suas costas e dificultava seu trabalho. Ele foi reconhecido em toda a Amazônia e em seu cotidiano por todos os tipos de pessoas como ‘o jornalista que levou um esporro do Bolsonaro’", afirma ​o jornalista Andrew Fishman, amigo de Phillips.

Organizações que acompanham o caso —entre elas a que tinha o servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio) como seu colaborador — apontaram nesta terça-feira (7) omissão das autoridades e falta de uma força-tarefa dedicada à operação.

Bolsonaro classificou de "aventura" a viagem dos dois pelo oeste do estado do Amazonas. Phillips estava realizando uma cobertura jornalística e contava com o apoio de Pereira.

Os dois desapareceram enquanto viajavam da comunidade de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte, região do Vale do Javari. O trajeto deveria durar cerca de duas horas, mas ambos não retornaram à cidade.

Segundo informações divulgadas pela Marinha, Polícia Federal, Polícia Civil, Governo do Amazonas e Itamaraty, as operações de resgate contam com helicóptero, barcos, jet ski, mergulhadores e batalhões especiais. Ainda segundo os órgãos, mais reforços são previstos.

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