Datafolha: Reprovação de Bolsonaro está em 39%, e aprovação, em 38%
Melhoria na avaliação da gestão do presidente seguiu bom resultado no 1º turno
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A aprovação do presidente Jair Bolsonaro (PL) se manteve no melhor nível alcançado em seu governo na mais recente pesquisa do Datafolha. Segundo o levantamento, 38% consideram sua gestão ótima ou boa.
É índice semelhante do levantamento da semana passada, 37%, que refletia o bom desempenho do mandatário no primeiro turno da disputa presidencial, quando chegou em segundo atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma diferença menor do que a que vinha sendo aferida e viu eleitos diversos aliados.
Até então, 37% era o melhor índice de aprovação de Bolsonaro, registrado em dezembro de 2020, sob o impacto da distribuição do auxílio emergencial à população durante a fase inicial da pandemia de Covid-19.
Avaliaram o presidente ruim ou péssimo nesta pesquisa, que tem dois pontos de margem de erro, 39%. Eram 40% na semana passada, ante um topo de 53% registrado em dezembro do ano passado. Consideram Bolsonaro regular, por sua vez, 22% (eram 22% também na semana passada).
O instituto ouviu 2.898 pessoas em 180 cidades, na quinta (13) a sexta-feira (14), em levantamento encomendado pela Folha e pela TV Globo registrado no TSE com o número BR-01682/2022.
A mudança na curva ao longo do primeiro turno era constante, mas suave: governos costumam ter melhor aprovação em anos de eleição, com a maior exposição pública do incumbente e com medidas populistas ou populares, na melhor hipótese.
Bolsonaro tem trabalhado nisso, garantindo R$ 41,5 bilhões para programas sociais até o fim do ano, com uma conta fiscal a ser paga por quem ganhar o pleito. Além disso, mantém sua política de redução do preço dos combustíveis, um dos motes de sua campanha.
A aprovação do presidente segue, em linhas gerais por segmento, sua intenção de voto. É melhor entre homens, moradores do Sul e do Centro-Oeste, evangélicos e pessoas que ganham de 2 a 5 salários mínimos. Assim como é pior entre nordestinos, mulheres, católicos e os mais pobres, que recebem o Auxílio Brasil.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters