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Vídeo engana ao informar que PT ofereceu R$ 50 bi para TSE tornar inelegíveis integrantes do PL

Post distorce conteúdo de afirmações do senador Magno Malta feitas em 2022

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São Paulo

É enganoso post que distorce o conteúdo de um vídeo do senador Magno Malta (PL-ES) publicado no dia 9 de dezembro de 2022, no Twitter, no qual ele menciona duas ações da campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo a inelegibilidade do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice, general Braga Netto (PL). O vídeo traz, em formato de texto, a acusação de que o PT teria oferecido dinheiro aos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tornarem parlamentares do PL inelegíveis, mas não há qualquer registro dessa acusação, que não foi feita nem mesmo por Malta.

Como verificado pelo Projeto Comprova, a primeira ação cita abuso de poder econômico de Bolsonaro por ampliação de programas sociais no período eleitoral.

A segunda ação acusa Bolsonaro de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Cita ainda tentativa de colocar em dúvida a segurança das urnas e a lisura do processo eleitoral. O documento também pede a condenação e inelegibilidade de aliados de Bolsonaro, como os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta e deputados federais do partido.

O senador Magno Malta no plenário do Senado Federal, em Brasília - Pedro Ladeira - 5.dez.2018/Folhapress

Na época, o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aceitou a ação e deu prazo para os citados se manifestarem. O processo segue aberto e ainda sem decisão.

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

A reportagem tentou entrar em contato com o perfil que publicou o conteúdo, mas não houve resposta até a publicação desse texto.

Por que investigamos

O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas e eleições no âmbito federal e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984. Sugestões e dúvidas relacionadas a conteúdos duvidosos também podem ser enviadas para a Folha pelo WhatsApp 11 99486-0293.

Leia a verificação completa no site do Projeto Comprova.

A investigação desse conteúdo foi feita por Portal Norte e Nexo e publicada em 25 de agosto pelo Projeto Comprova, coalizão que reúne 41 veículos na checagem de conteúdos virais. Foi verificada por Folha, AFP, O Popular, Poder360 e Plural Curitiba.

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