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Google libera domínio .new para marcas criarem atalhos na internet

Ao digitar playlist.new na barra de endereço, usuário cai direto em nova playlist do Spotify

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São Paulo

​O Google liberou o domínio .new —um identificador ligado ao endereço de um site— para marcas que queiram criar atalhos para seus serviços na internet. Até então, a função era restrita apenas a utilidades da empresa.

O domínio .new permite que usuários criem um novo documento no Google Docs digitando apenas docs.new na barra do endereço do navegador, por exemplo. Também podem gerar um novo evento no calendário do Google ao escrever cal.new.

Até 14 de janeiro de 2020, marcas com registro na internet poderão solicitar ao Google o link.new para seus produtos. Spotify, Medium e Bitly estão entre as primeiras empresas que já aderiram ao recurso. 

Logo do Google; por privacidade, empresa limitará aceso de anunciantes a dados de usuários - AFP

Agora, ao escrever playlist.new, usuários são direcionados a uma página que cria uma nova lista de músicas do Spotify. Ao escreverem story.new, caem em uma nova história do Medium.

A partir de 2 de dezembro, qualquer pessoa física também poderá solicitar um domínio .new durante o período de registro limitado do Google. 

O Google solicitou o domínio à Icann, organização responsável por atribuir endereços na internet, em 2012 e obteve a autorização em 2014. A empresa impôs uma série de regras aos parceiros.

A navegação para uma página .new deverá levar o usuário diretamente a uma nova tarefa, seja um um texto, uma atividade ou uma playlist.

"Navegação ou redirecionamento para uma site ou outra página que exija passos adicionais ou cliques para iniciar a ação não estarão em conformidade com a política", diz a empresa. A exceção só será permitida para serviços que dependam do login do usuário.

"Depois de completar a inscrição ou qualquer outra autenticação, o usuário deve ser levado diretamente ao link da criação."

Para especialistas, o movimento de abrir a possibilidade a outras empresas é uma estratégia de longo prazo e uma forma de preservar a identificação de serviços, aplicações e conteúdos a um nome de domínio que os represente. Os concorrentes do Google, como Facebook —a quem pertence as redes Instagram e WhatsApp—, só organizam conteúdos, pessoas e serviços por meio da busca. 

Ainda segundo especialistas, com marcas populares aderindo ao domínio, o Google indiretamente incentiva outras empresas a adotarem o recurso, o que também pode ampliar a base de coleta de dados da empresa.

 

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