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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (20) que concedeu perdão total, antes de deixar o cargo, a um ex-engenheiro do Google, condenado por roubar segredos comerciais sobre carros autônomos meses antes de chefiar por um breve período a unidade rival da Uber Technologies.
Anthony Levandowski, 40, foi condenado em agosto a 18 meses de prisão após se confessar culpado em março. Ele não estava sob custódia, mas um juiz disse que ele poderia entrar em custódia assim que a pandemia de Covid-19 diminuísse.
A Casa Branca disse que Levandowski "pagou um preço significativo por suas ações e planos de dedicar seus talentos para promover o bem público".
A Waymo, da Alphabet, uma unidade de tecnologia automotiva autônoma do Google, não quis comentar. A empresa anteriormente descreveu o crime de Levandowski como "uma traição" e sua sentença "uma vitória para as leis de segredo comercial".
O perdão foi apoiado por vários líderes na indústria de tecnologia que apoiaram Trump, incluindo os investidores Peter Thiel e Blake Masters e o empresário Palmer Luckey, de acordo com a Casa Branca.
Levandowski transferiu mais de 14 mil arquivos do Google, incluindo cronogramas de desenvolvimento e designs de produtos, para seu laptop pessoal antes de sair da empresa e enquanto negociava uma nova função com a Uber
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