Google nos EUA pode reduzir salário de funcionário que ficar em home office, diz agência
Facebook, Twitter e Vale do Silício também adotam distância como régua para pagamentos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Os funcionários do Google baseados no mesmo escritório antes da pandemia podem ver diferentes mudanças nos salários se decidirem trabalhar de casa permanentemente, de acordo com uma calculadora de pagamento da empresa vista agência Reuters.
O experimento acontece em todo o Vale do Silício, que geralmente define tendências para outros grandes empregadores.
O Facebook e o Twitter também reduziram o pagamento de funcionários remotos que se mudaram para áreas menos caras, enquanto empresas menores, incluindo Reddit e Zillow, mudaram para modelos de pagamento independentes de localização, citando vantagens quando se trata de contratação, retenção e diversidade.
O Google, da Alphabet, oferece aos funcionários uma calculadora que permite que eles vejam os efeitos de um movimento. Mas, na prática, alguns funcionários remotos, especialmente aqueles que se deslocam de longas distâncias, podem sofrer corte no pagamento sem mudar endereço.
"Nossos pacotes de remuneração sempre foram determinados por localização e sempre pagamos no topo do mercado local com base no local de onde o funcionário trabalha", disse um porta-voz do Google, acrescentando que o pagamento varia de cidade para cidade e de estado para estado.
Imagens da calculadora interna de salários do Google vistas pela Reuters mostram que uma funcionária que mora em Stamford, Connecticut –a uma hora de trem da cidade de Nova York– receberia 15% a menos se trabalhasse em casa, enquanto uma colega do mesmo escritório morando em Nova York não veria cortes no trabalho de casa. As capturas de tela mostraram diferenças de 5% e 10% nas áreas de Seattle, Boston e San Francisco.
A calculadora afirma que usa as áreas estatísticas metropolitanas do US Census Bureau, ou CBSAs. Stamford, Connecticut, por exemplo, não está na CBSA de Nova York, embora muitas pessoas que moram lá trabalhem em Nova York.
Um porta-voz do Google disse que a empresa não mudará o salário de um funcionário com base no fato de ele deixar o escritório e ficar totalmente remoto na cidade onde o escritório está localizado. Os funcionários que trabalham no escritório em Nova York receberão o mesmo que aqueles que trabalham remotamente de outra localidade da cidade de Nova York, por exemplo, de acordo com o porta-voz.
O Google não abordou especificamente o problema para os funcionários de áreas como Stamford, Connecticut.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters