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Falha no iPhone foi explorada por outra empresa de espionagem israelense, diz agência

Companhias utilizaram mesmas vulnerabilidades do aparelho, o que sugere capacidades semelhantes

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Washington | Reuters

Uma falha no software da Apple explorada pela empresa israelense de espionagem NSO Group para invadir iPhones em 2021 foi simultaneamente aproveitada por uma companhia concorrente, segundo cinco pessoas familiarizadas com o assunto ouvidas pela agência Reuters.

A QuaDream, disseram as fontes, é uma empresa israelense que também desenvolve ferramentas de invasão de smartphones.

As duas rivais conseguiram a mesma capacidade no ano passado de invadir remotamente iPhones, de acordo com as cinco fontes, o que significa que ambas podem comprometer telefones da Apple sem que os usuários precisem clicar em algum link, recurso conhecido como "zero-click".

Modelos de iPhone 13 expostos em Apple Store em Pequim, na China - Carlos Garcia Rawlins - 24.set.2021/Reuters

Analistas acreditam que as capacidades da NSO e da QuaDream eram semelhantes porque aproveitaram muitas das mesmas vulnerabilidades escondidas na plataforma de mensagens instantâneas da Apple e usaram uma abordagem comparável para implantar software de invasão em dispositivos de seus alvos, de acordo com três das fontes.

A Reuters fez repetidas tentativas de entrar em contato com a QuaDream. Um jornalista da Reuters na semana passada visitou o escritório da QuaDream, em Ramat Gan, no subúrbio de Tel Aviv, mas ninguém recebeu a reportagem.

Um porta-voz da Apple se recusou a comentar sobre a QuaDream ou dizer se há alguma ação que a companhia planeja tomar em relação à empresa.

As empresas de espionagem há muito argumentam que vendem tecnologia para ajudar os governos a frustrar ameaças à segurança nacional. Mas grupos de direitos humanos e jornalistas documentaram repetidamente o uso de seus produtos para atacar a sociedade civil, minar a oposição política e interferir em eleições.

Em novembro, a NSO foi colocada em uma lista negra comercial do Departamento de Comércio dos EUA após as denúncias.

Christopher Bing , Raphael Satter , Joseph Menn , Dan Williams e Michele Kambas

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