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Vencedor do Pulitzer processa Meta por uso indevido de obras em IA

Michael Chabon acusa a empresa de usar suas produções para treinar o software Llama

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Blake Brittain Katie Paul
Reuters

Um grupo de escritores que inclui Michael Chabon, vencedor do Prêmio Pulitzer em 2001, entrou com um processo contra a Meta no tribunal federal de San Francisco nesta terça-feira (12) acusando a empresa de usar indevidamente suas obras para treinar o software de inteligência artificial Llama.

Chabon, David Henry Hwang —dramaturgo vencedor do Tony— e os autores Matthew Klam, Rachel Louise Snyder e Ayelet Waldman afirmam na ação que a big tech ensinou o modelo de linguagem a responder a comandos com conjuntos de dados que incluíam versões pirateadas de suas obras.

Logo da Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, em evento de tecnologia - Alain Jocard - 14.jun.2023/AFP

Os mesmos escritores entraram com uma ação coletiva semelhante na sexta-feira (8) contra a OpenAI, dona do ChatGPT. Os autores afirmaram no caso da OpenAI que obras como livros e peças são particularmente valiosas para o treinamento de linguagem de IA como os "melhores exemplos de escrita extensa e de alta qualidade".

Um porta-voz da Meta se recusou a comentar sobre o novo processo. Um advogado dos escritores não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A Meta e a OpenAI também foram processadas por violação de direitos autorais em julho por um outro grupo de escritores que inclui a comediante Sarah Silverman. Os casos integram uma lista cada vez maior de casos de direitos autorais contra empresas de IA.

A Meta divulgou a lista de bases de dados usadas para treinar a primeira versão do modelo Llama, que foi lançado em fevereiro —mas não divulgou os da versão mais recente, Llama 2.

O lançamento do Llama 2 foi visto como um potencial divisor de águas no mercado nascente de software de IA generativa, ameaçando a dominância inicial de empresas como OpenAI e Google, que cobram pelo uso de seus modelos.

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