Siga a folha

Descrição de chapéu tecnologia mercado de trabalho

Spotify anuncia demissão de 1.500 no terceiro corte em massa neste ano

Empresa corta 17% da equipe e já contabiliza mais de 2.300 demitidos em 2023

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Supantha Mukherjee
Estocolmo | Reuters

A gigante do streaming de música Spotify anunciou nesta segunda-feira (4) que demitirá cerca de 1.500 funcionários, ou 17% de seu quadro de pessoal, para reduzir os custos, depois de cortar 600 pessoas de sua equipe em janeiro e mais 200 em junho.

Em uma carta aos funcionários, o presidente-executivo da Spotify, Daniel Ek, disse que a empresa contratou mais em 2020 e 2021 devido ao menor custo de capital e, embora sua produção tenha aumentado, grande parte dela estava ligada a ter mais recursos.

Daniel Ek, CEO da Spotify, anuncia corte de 17% da equipe - Don Emmert - 20.mai.2015 / AFP

A Spotify investiu mais de US$ 1 bilhão para desenvolver seu negócio de podcast, contratou celebridades como Kim Kardashian, príncipe Harry e Meghan Markle, e expandiu sua presença no mercado na maioria dos países do mundo para alcançar um bilhão de usuários até 2030. Atualmente, a empresa tem 601 milhões de usuários, contra 345 milhões no final de 2020.

No terceiro trimestre, a empresa teve lucro, auxiliada por aumentos de preços em seus serviços de streaming e crescimento de assinantes em todas as regiões, e a empresa previu que o número de ouvintes mensais chegará a 601 milhões no quarto trimestre.

"De acordo com a maioria dos indicadores, fomos mais produtivos, mas menos eficientes. Precisamos ser ambos", afirmou Ek.

A Spotify começará a informar os funcionários afetados pelos cortes nesta segunda-feira. Os trabalhadores receberão cerca de cinco meses de indenização, férias e cobertura de saúde durante o período de demissão.

"Debatemos a possibilidade de fazer reduções menores ao longo de 2024 e 2025", disse Ek. "No entanto, considerando a lacuna entre nosso estado de meta financeira e nossos custos operacionais atuais, decidi que uma ação substancial para reduzir nossos custos era a melhor opção para atingir nossos objetivos."

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas