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Itamaraty desaconselha visita a Machu Picchu 'até que esteja superado o contexto de protestos'

Principal atrativo do Peru enfrenta greve de trabalhadores contra contratação de empresa para venda de ingressos

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São Paulo (SP)

Nesta segunda-feira (29), a Embaixada do Brasil em Lima emitiu um alerta consular desaconselhando visitas a Machu Picchu, no Peru. O parque, um dos mais visitadas por turistas na América Latina, enfrenta uma série de protestos de trabalhadores locais que temem prejuízos após o governo peruano contratar uma empresa privada para gerenciar a venda online de ingressos para o parque.

Homens exibem uma faixa que diz "Ministro da Cultura, não alugue Machu Picchu, alugue sua casa" enquanto bloqueiam os trilhos perto de Machu Picchu Pueblo em 25 de janeiro de 2024, durante uma manifestação contra a abertura da venda online de ingressos para a cidadela Inca. - Carolina Paucar / AFP

Os protestos incluem também o bloqueio da linha ferroviária que liga a cidade de Aguas Calientes ao parque, levando à suspensão do serviço de trem que chega até lá - e não há previsão de normalização. No final de semana, a polícia local foi responsável por evacuar mais de 1.200 turistas que ficaram presos em Machu Picchu após o início dos protestos.

Por isso, o Itamaraty recomenda aos turistas brasileiros na região que evitem deslocamentos desnecessários e que entrem em contato com a IPERÚ, entidade do governo peruano que é responsável pela assistência ao turista e está coordenando a evacuação de turistas do local. "Para além de seu canal de atendimento por Whatsapp (+51 944 492 314), a IPERÚ circulou formulário de cadastro para turistas que estejam retidos na região, a fim de facilitar sua eventual evacuação", diz a nota do ministério.

O documento ainda pede aos turistas que não tentem chegar à Machu Picchu por rotas alternativas, como as trilhas, e que aguardem "até que esteja superado o contexto de greves e protestos" para visitar o local. No momento, o governo peruano avalia o fechamento temporário do parque, na tentativa de iniciar um diálogo com os manifestantes. O fechamento, no entanto, implica em prejuízos diários de R$1,31 milhão.

Membros da polícia montam guarda na entrada das ruínas de Machu Picchu enquanto operadores turísticos e moradores realizam greve e manifestação contra a abertura da venda online de ingressos para as ruínas da cidadela Inca, em Machu Picchu Pueblo, Peru, em 26 de janeiro de 2024 . - Carolina Paucar / AFP

Leia abaixo, na íntegra, o comunicado do Itamaraty:

A Embaixada do Brasil em Lima informa que desde o dia 25/01/24 têm sido registrados na região de Machu Picchu protestos e greves, envolvendo inclusive a prestação de serviços a turistas. Desde aquela data está bloqueado o transporte ferroviário para a cidade de Aguas Calientes (também conhecida como Machu Picchu Pueblo), principal forma de acesso ao Santuário Histórico de Machu Picchu. Não há, no momento, previsão de restauração do serviço de transporte ferroviário.

A Embaixada orienta turistas brasileiros que estejam em Aguas Calientes a evitar deslocamentos desnecessários e a entrar em contato com a IPERÚ - entidade do governo peruano que é responsável pela assistência ao turista e está coordenando a evacuação de turistas do local. Para além de seu canal de atendimento por Whatsapp (+51 944 492 314), a IPERÚ circulou formulário de cadastro para turistas que estejam retidos na região (https://forms.gle/vXf1U7sJC8CqqagG8), a fim de facilitar sua eventual evacuação.

Adicionalmente, a Embaixada orienta turistas brasileiros no Peru a não tentarem ingressar no distrito de Machu Picchu até que esteja superado o contexto de greves e protestos. Visitas ao local devem ser evitadas inclusive com respeito a vias de acesso alternativas (caminhadas/trilhas).

A Embaixada segue acompanhando de perto a situação e mantendo contato com as autoridades locais. Cidadãos brasileiros podem entrar em contato com a Embaixada por -mail (consular.lima@itamaraty.gov.br) e, em caso de emergências, pelo telefone do plantão consular (+51 985 039 263).

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