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cida santos

 

17/05/2012 - 19h15

A seleção com Ricardinho

A seleção brasileira inicia uma nova fase nesta sexta-feira na Liga Mundial de Vôlei. Depois de cinco anos, o time volta a contar com o levantador Ricardinho. A expectativa é grande: como será que a seleção vai jogar com ele? Ok, Ricardinho teve pouco tempo para treinar com o grupo, que ganhou novos jogadores depois de 2007, quando ele foi dispensado da equipe.

Ricardinho vai encontrar uma seleção mais alta e menos veloz. Em entrevistas divulgadas pela imprensa logo que o jogador foi convocado, o técnico Bernardinho disse que o levantador terá que se adaptar ao estilo de seus novos companheiros, já que nem todos gostam de jogar com bolas tão rápidas.

Exemplo: o oposto Leandro Vissotto não ataca bolas rápidas como fazia o André Nascimento, canhoto com braço bem rápido e titular nos primeiros anos de ouro do técnico Bernardinho na seleção. Mesmo assim, o Brasil vai ficar mais rápido e ousado, características de Ricardinho, um dos mais habilidosos e geniais levantadores da história do vôlei.

A outra novidade é o formato da Liga Mundial. Antes, a fórmula era mais cansativa para os atletas. Cada seleção fazia dois jogos em casa e mais dois fora contra cada um dos adversários da chave. Agora a disputa será em quadrangulares, sediados na casa de cada um dos quatro integrantes do grupo. De sexta a domingo, o Brasil vai jogar no Canadá. Os adversários serão Polônia, Finlândia e a seleção anfitriã. De 1 a 3 de junho, os jogos serão na Polônia; de 8 a 10 de junho, em São Bernardo do Campo; e de 15 a 17 de junho, na Finlândia.

São quatro grupos. O primeiro colocado de cada um deles se classifica para a decisão da Liga Mundial em julho, na Bulgária. O melhor segundo colocado e os búlgaros, os anfitriões, também vão disputar a final.

O Brasil já vai estrear nesta sexta-feira, às 21h, contra o adversário mais complicado do grupo: a Polônia, dirigida pelo técnico italiano Andrea Anastasi. É um time alto e forte. Tem um bloqueio pesado. O paredão é o central Marcin Mozdzonek, de 2,11m. Na Copa do Mundo, em 2011, a equipe ficou em segundo lugar, atrás da Rússia, e na frente do Brasil, o terceiro colocado. Canadá e Finlândia estão com seleções jovens.

O grupo mais forte é o que reúne Rússia, Cuba, Sérvia e Japão. A disputa também vai ser boa na chave formada por Itália, Estados Unidos, França e Coreia do Sul. O outro grupo tem Argentina, Bulgária, Alemanha e Portugal.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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