"'Pastor' progressista critica bancada nos 500 anos da Reforma." Não foi gratuito o uso de aspas no título de um vídeo divulgado na quarta (1º) nas redes sociais do deputado Marco Feliciano (PSC-SP).
Um "vale de ossos secos", para usar uma expressão do profeta bíblico Ezequiel, "dominado por legiões de mortos-vivos, instalados nos centros de poder do país".
A pequena cidade de Wittenberg, no leste da Alemanha, transformou-se nesta terça-feira (31) em uma "Meca" do protestantismo durante a celebração do aniversário de 500 anos da Reforma Protestante.
Martinho Lutero (1483-1546) virou prócer da Reforma Protestante, que completa 500 anos nesta terça (31), ao atacar as indulgências que a Igreja Católica cobrava para "perdoar" pecadores.
Neste 31 de outubro de 2017 comemora-se o quinto centenário da Reforma Protestante, quando Martinho Lutero (1483-1546), membro da Ordem de Santo Agostinho (OSA) —entidade religiosa que existe até hoje— deflagrou a revolta ou o protesto contra as mazelas de clero tão renascentista e, portanto, excessivamente ligado aos prazeres terrenos.
A Reforma foi um movimento de natureza espiritual, com consequências econômicas, políticas e culturais. O objetivo dos reformadores era a correção dos desvios da igreja medieval. Distâncias e barreiras que marcavam a vida religiosa foram abolidas: entre Deus e os seres humanos, entre o clero e o povo, entre o texto sagrado e os fiéis.
Há muito tempo se diz que o Brasil é a maior nação católica do mundo. A afirmação pode passar por óbvia, dadas as dimensões de sua população, mas de todo modo expressa a predominância dessa crença por aqui.
Há 500 anos, o ex-frade alemão Martinho Lutero cunhou 95 teses que provocaram um racha no cristianismo –foi o início da Reforma Protestante.
Se depender do eleitorado evangélico, a zona de conforto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial vai minguar um bocado. Já a pujança eleitoral do deputado Jair Bolsonaro (PSC) e de Marina Silva (Rede) se dilata no segmento, segundo pesquisa Datafolha realizada no fim de setembro.
A maioria dos brasileiros –8 em cada 10– diz que não costuma levar em conta a opinião de seus líderes religiosos quando eles fazem campanha por algum candidato, mostra pesquisa Datafolha (que não computou os 8% que declaram não ter religião). Entre os 19% que consideram as recomendações de seus guias de fé, 4% o fazem apenas se o pleiteante ao cargo for ligado à sua igreja.