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cida santos

 

09/06/2012 - 17h59

A luta pela liderança

O grande desafio da seleção brasileira será este domingo contra a Polônia, a líder do grupo B na Liga Mundial de Vôlei. Só uma vitória por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 leva o Brasil ao primeiro lugar da chave já que dois pontos separam as duas equipes. Detalhe: só se classificam para a final do torneio os primeiros colocados e o segundo com a melhor campanha entre os quatro grupos.

Nas duas partidas disputadas nesta etapa em São Bernardo do Campo, contra a Finlândia e o Canadá, a seleção seguiu o mesmo roteiro. Duas vitórias por 3 sets a 0 e um mau começo no primeiro set. O jogo parece que demora a fluir para os brasileiros. Aos poucos a equipe começa a se soltar e joga muita bola mesmo no terceiro set.

Na partida deste sábado contra o Canadá, o Brasil não marcou nenhum ponto de contra-ataque até o 22º ponto do primeiro set. Essa estatística é do técnico Bernardinho, que citou esses números em uma entrevista logo depois do confronto. Com tanta vacilo, os canadenses conseguiram equilibrar essa parcial. O contra-ataque é uma das jogadas que a equipe precisa trabalhar mais.

Quando o saque começou a funcionar, tudo ficou mais fácil. O bloqueio passou a marcar melhor o ataque adversário e os jogadores pareciam mais soltos em quadra. O levantador Ricardinho foi bem, mas por enquanto Bruno ainda mostra mais facilidade por causa do seu melhor entrosamento com os atacantes.

As novidades no time titular foram as entradas do central Rodrigão, no lugar do Lucas, e do ponteiro Thiago Alves na vaga do Dante. Os outros titulares foram o levantador Ricardinho e o oposto Wallace; o ponteiro Murilo; o central Sidão; e o líbero Escadinha.

O Murilo, que jogou mal na véspera contra a Finlândia e foi substituído pelo João Paulo Bravo, já atuou melhor contra o Canadá. Ele disse que sente falta ainda de uma maior confiança para soltar o braço já que passou as últimas semanas se recuperando de uma tendinite no ombro.

FEMININO

A seleção brasileira feminina conseguiu a segunda vitória seguida no Grand Prix. Derrotou a Sérvia por 3 sets a 2 (21/25, 25/18, 25/23, 23/25 e 15/5). Novamente o diferencial do time foi o bloqueio. Foram 24 pontos nesse fundamento, com destaque para a central Adenízia, com oito pontos.

A boa notícia é que a ponteira Paula Pequeno, que não anda na melhor fase da carreira, voltou a jogar bem. Ela e a Fernanda Garay foram as maiores pontuadoras do jogo, com 22 pontos cada uma. Já Mari, deslocada da posição de ponteira para a de oposto, novamente não foi bem. Saiu no primeiro set, foi substituída pela Tandara e não voltou mais para o jogo. Marcou apenas dois pontos.

No time titular, a novidade foi a presença da levantadora Fernandinha no lugar da Dani Lins. O restante da equipe, que começou jogando, foi: a oposto Mari; as ponteiras Paula Pequeno e Fernanda Garay; as centrais Juciely e Adenízia; e a libero Camila Brait. Neste domingo, o Brasil enfrenta a Polônia.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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