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cida santos

 

12/06/2012 - 21h25

"Grupo da morte" pode não ser mau negócio

A seleção masculina de vôlei não terá vida fácil nos Jogos de Londres. Caiu no "grupo da morte" ao lado de Rússia, Estados Unidos e Sérvia. Os outros dois integrantes da chave são mais tranquilos: Alemanha e Tunísia. Se bem que é preciso tomar cuidado: os alemães foram os campeões do torneio seletivo de Berlim e deixaram os cubanos fora da Olimpíada.

O outro grupo vai reunir Grã-Bretanha, Itália, Polônia, Argentina, Bulgária e Austrália. Os italianos e os poloneses vão brigar pela liderança. Os búlgaros são sempre aquele mistério: têm boa seleção, mas sofrem de uma irregularidade crônica. Apostam no saque forçado e quando ele não entra tudo se complica. Os argentinos têm um grande técnico, o Javier Weber, contam com uma geração talentosa, mas ainda não estão entre os favoritos.

Você deve estar se perguntando: mas afinal, qual o critério para a formação das chaves? A base é o ranking das seleções. A Grã-Bretanha, por ser a sede dos jogos, encabeça o grupo A. Brasil e Rússia, primeiro e segundo colocados do mundo, foram para o grupo B. A Itália (3ª colocada) e a Polônia (4ª), que aparecem logo depois no ranking, se juntaram aos donos da casa.

A distribuição segue desse jeito alternando os países ranqueados, de dois em dois, em cada chave. Estados Unidos (6º) e Sérvia (7ª) foram para o grupo B; Argentina (8ª) e Bulgária (9ª) ficaram no "A"; Alemanha (13ª) e Tunísia (18ª) no "B"; e a Austrália (22ª) no "A".

Os quatro primeiros colocados de cada chave passam para a fase seguinte da Olimpíada, o mata-mata. Às vezes, cair no "grupo da morte" pode não ser um mau negócio. Na fase classificatória ainda é possível perder e não ser desclassificado. Ou seja, se o Brasil ganhar apenas de Alemanha e Tunísia ainda assim tem chance de passar para a fase seguinte.

Já no mata-mata, quando os jogos passam a ser eliminatórios, o time brasileiro vai enfrentar os adversários da outra chave. É muito melhor nessa fase pegar um time que não seja do grupo da morte. A seleção precisa só tentar fugir do cruzamento com a Itália e Polônia, os adversários mais duros da chave A.

No feminino, a distribuição das forças ficou mais equilibrada. O Brasil está no grupo B junto com Estados Unidos, China, Sérvia, Turquia e Coreia do Sul. Já a chave A reúne Rússia, Itália, Japão, República Dominicana, Grã-Bretanha e Argélia.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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