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cida santos

 

21/06/2012 - 21h46

Em busca da vaga na final do Gran Prix

O técnico José Roberto Guimarães resolveu adiar a definição das jogadoras que vão disputar a fase final do Grand Prix de Vôlei, caso o Brasil se classifique, e os Jogos Olímpicos de Londres. Ele levou 16 atletas para a última etapa da fase classificatória do Grand Prix, que começa nesta sexta-feira em Luohe, na China.

Pode fazer as contas. Está todo mundo lá. Três levantadoras: Fabíola, Fernandinha e Dani Lins; três opostos: Sheilla, Mari e Tandara; quatro ponteiras: Jaqueline, Paula Pequeno, Natália e Fernanda Garay; quatro centrais: Thaísa, Fabíola, Adenízia e Juciely; e as líberos Fabi e Camila Brait.

Desse grupo, 14 foram inscritas nesta última etapa. Só ficaram de fora Juciely e Natália, ainda se recuperando de uma cirurgia para a retirada de um tumor na canela. A cada partida, serão relacionadas 12 jogadoras.

Dos três jogos do Brasil, o mais complicado será domingo contra a China. As chinesas e as americanas são as únicas invictas do torneio. Se bem que o time chinês não pegou até agora nenhum grande adversário. Soma seis vitórias contra Coreia do Sul, Taiwan, Polônia, Tailândia, Porto Rico e Argentina.

Nesta sexta-feira, o confronto será contra Cuba, que anda em fase difícil. Não conseguiu nem uma vaga para disputar os Jogos Olímpicos, mas na classificação geral do Grand Prix não pode reclamar. Está na frente do Brasil. Ocupa o quinto lugar com 14 pontos. O time brasileiro está em sexto, com 11. No sábado, o adversário será Porto Rico, país sem tradição no vôlei.

A fase final vai reunir as cinco seleções mais bem colocadas e a China, país sede, entre os dias 27 de junho e 1º de julho em Ningbo, na China. A situação do Brasil não é muito confortável. Por enquanto, por causa da sua pontuação, é o dono da última vaga em jogo, mas o Japão está encostadinho, em sétimo lugar com dez pontos, apenas um a menos.

Em seis jogos, o time brasileiro só sofreu uma derrota e para os Estados Unidos. A equipe não está em uma posição melhor na tabela porque das cinco vitórias, quatro foram por 3 sets a 2, placar que só rende dois pontos. Para essa fase final, a novidade é a volta da Fernanda Garay, recuperada de uma lesão. Já a preocupação é com Jaqueline, que sentiu dor no joelho e pode ser poupada.

O maior problema da seleção é a irregularidade. Alterna grandes atuações com outras bem complicadas. Zé Roberto diz que o time precisa ganhar mais ritmo de jogo e para isso é importante disputar partidas contra grandes adversários. Daí a importância de se classificar para a fase final do Grand Prix. Seria um treino para os Jogos Olímpicos, que já estão quase aí. Começam no dia 27 de julho.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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