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cida santos

 

25/06/2012 - 21h03

Brasil estreia contra os EUA na fase final do Grand Prix

A seleção feminina brasileira começa a disputar a final do Grand Prix de vôlei, nesta quarta-feira, em Ningbo, na China. O torneio serve de treino de luxo para o time, que em julho vai lutar pelo bicampeonato nos Jogos Olímpicos de Londres. Entre os cinco adversários, três estão na mesma chave do Brasil na Olimpíada: Estados Unidos, China e Turquia. Os outros finalistas são Tailândia e Cuba.

Pena que a seleção norte-americana não deve jogar completa. Na última etapa da fase de classificação, já poupou cinco titulares. Logan Tom, Jordan Larson, Destinee Hooker, Foluke Akinradewo e Lindsey Berg ficaram nos Estados Unidos treinando para a Olimpíada.

O técnico José Roberto Guimarães diz que mesmo sem essas jogadoras, o time americano é bom. Tem um sistema defensivo forte e as atletas têm muita disciplina tática. Destacou jogadoras como as centrais Bown, Danielle Scott e Harmotto; as opostas Haneef e Metcalf; as ponteiras Hodge e Richards; a líbero Davis e a levantadora Glass.

Ok, o jogo contra as americanas não vai ser fácil, principalmente por ser logo na estreia, às 2h da madrugada desta quarta-feira. Primeiro jogo sempre é tenso, mas é claro que não ter Logan Tom, Larson e Hooker facilita e muito a vida das brasileiras. A única derrota do Brasil no torneio foi para a equipe completa dos Estados Unidos.

O que mais preocupa é como a seleção brasileira perde contra-ataques e se complica nas partidas. O que tem contribuído bastante para os resultados positivos é o desempenho do bloqueio. Graças à eficiência nesse fundamento, o Brasil fez uma boa campanha no Grand Prix: oito vitórias e uma derrota. O problema é que dessas vitórias, cinco foram por 3 sets a 2, placar que só rende dois pontos.

Na fase final do Grand Prix, o sistema de disputa é simples. Todo mundo se enfrenta. Quem tiver a melhor campanha é o campeão. A ordem dos jogos do Brasil é a seguinte: na quarta-feira, Estados Unidos; na quinta, China; na sexta, Cuba; no sábado, Tailândia; e no domingo, Turquia.

A base do time deve ser a levantadora Fabíola e a oposto Sheilla; as ponteiras Jaqueline e Fernanda Garay; as centrais Thaísa e Fabiana; e o revezamento entre as líberos Fabi e Camila Brait. Fabi fica encarregada pela recepção e a Camila pela defesa.

O Brasil viajou com 16 jogadoras para a China. Só 14 podem ser inscritas na fase final e a cada jogo são relacionadas 12. Nos Jogos Olímpicos, só podem ser inscritas 12 atletas. Ou seja, a final do Grand Prix vai servir também para o técnico definir os últimos quatro cortes no grupo.

AS CONTAS DA LIGA MUNDIAL

Na Liga Mundial, a seleção brasileira masculina já pode começar a se animar. O time do técnico Bernardinho já terminou a participação na fase de classificação e agora depende dos resultados das outras chaves para poder conquistar a vaga de segundo melhor colocado entre os quatro grupos.

O leitor Marcos Ferreira fez as contas e eu repasso o cálculo dele para vocês. O Brasil tem 26 pontos e 8 vitórias na chave B. No grupo A, o segundo colocado, a Sérvia, pode alcançar, no máximo, 24 pontos. No D, Bulgária e Argentina podem atingir 25 pontos. E se for o time búlgaro, a vaga já está garantida por ser o país sede da final.

A única ameaça para o Brasil é no grupo C, mas para isso seria preciso uma improvável combinação de resultados: a França teria que ganhar dos Estados Unidos, da Itália e da Coreia do Sul por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1. Mais: os Estados Unidos também precisariam derrotar a Itália e a Coreia por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1. Nesse caso, o Brasil ficaria fora. Franceses e americanos somariam 26 pontos, nove vitórias e se classificariam pelo primeiro critério de desempate (número de vitórias).

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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