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cida santos

 

04/07/2012 - 17h49

Brasil joga mal e perde na estreia

Quem acompanhou a derrota do Brasil para Cuba na estreia da fase final da Liga Mundial de Vôlei certamente ficou preocupado. O placar foi duro: 3 sets a 0 (25/19, 26/24 e 25/22). Faltam pouco mais de 20 dias para o início dos Jogos de Londres e a seleção brasileira está jogando mal. Faltou agressividade no ataque e no bloqueio.

No vôlei, tudo fica mais fácil com um bom saque. O Brasil não conseguiu ser eficiente nesse fundamento e o bloqueio também teve dificuldades. Os cubanos também deram muito trabalho à recepção brasileira: foram oito pontos de saque. Para complicar, a equipe também errou muito. Deu 26 pontos de graça para os adversários. Mais de um set. Cuba teve 15 erros. Enfim, foi um jogo pra esquecer.

O Brasil agora tem pouco tempo para se acertar. Nesta quinta-feira, já enfrenta a Polônia. Vai precisar ganhar para manter as chances de classificação para a semifinal. Não vai ser fácil. Este ano já enfrentou os poloneses quatro vezes e sofreu três derrotas. O que mais preocupa não é nem disputar ou não a final da Liga, mas acertar o time para os Jogos Olímpicos. E o tempo também está curto para isso.

O Murilo ainda não está recuperado da tendinite no ombro. Não conseguiu jogar bem nos dois primeiros sets. Fez só três pontos e foi substituído pelo Thiago Alves. O oposto Leandro Vissotto começou no time titular e também não foi bem. Em dois sets, fez só dois pontos e foi substituído pelo Wallace. O maior pontuador do jogo foi o central Sidão, com 15 pontos. A base titular do time foi o levantador Bruno e o oposto Vissotto; os ponteiros Dante e Murilo; os centrais Lucas e Sidão; e o líbero Escadinha. Ricardinho ficou no banco e entrou em algumas inversões no primeiro e terceiro set.

Vale lembrar que Cuba não conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos e que está com um time muito jovem na Liga Mundial. Um dos destaques é o capitão do time, Wilfredo Leon, de 19 anos. Os cubanos comemoraram a vitória como a conquista de um título.

Feminino

Difícil entender o corte da levantadora Fabíola. Nas duas temporadas anteriores, ela começou como reserva da Dani Lins e acabou conquistando a posição. Na última Superliga, foi a campeã pelo Osasco e eleita a melhor levantadora do torneio. Nesta temporada, jogou a maioria das partidas da seleção como titular. Só na reta final, a Fernandinha assumiu a posição e ganhou a vaga no time titular. Ok, Fernandinha merece. Deu um bom ritmo ao time, é veloz, não inventa muito e faz bem o seu trabalho.

A tendência é que Fabíola ficasse então na reserva e Fernandinha como titular. A surpresa foi que o técnico José Roberto Guimarães resolveu dispensar a Fabíola e ficar com a Dani Lins como segunda opção. Ele deve saber o que faz: não tem duas medalhas olímpicas de ouro no currículo à toa, mas é estranho.

A central Juciely também foi dispensada. A seleção está agora com 15 jogadoras. Faltam três cortes até o embarque para Londres. A relação das atletas que permanecem no grupo são: as levantadoras Fernandinha e Dani Lins; as opostas Sheilla, Mari e Tandara; as ponteiras Jaqueline, Paula Pequeno, Fernanda Garay, Natália e Sassá, que está com a seleção B, mas na próxima semana volta a se juntar à equipe; as centrais Fabiana, Thaísa e Adenízia; e as líberos Fabi e Camila Brait.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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