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cida santos
Sorte ajuda e Brasil pega Argentina
A sorte ficou do lado da seleção brasileira masculina de vôlei no sorteio, que definiu duas partidas das quartas de final dos Jogos Olímpicos. O time, segundo colocado na fase de classificação, caiu com o adversário mais fácil: vai enfrentar a Argentina na quarta-feira, às 10h. O maior temor era já no primeiro jogo eliminatório ter que pegar a Polônia, que na última Liga Mundial venceu quatro dos cinco confrontos com o Brasil. Os poloneses vão ter um confronto duro com os russos.
É impressionante como a seleção polonesa se complicou. Tinha tudo para terminar em primeiro lugar do grupo, mas sofreu uma derrota surpreendente nesta segunda-feira. Foi o zebrão do torneio. Perdeu da eliminada Austrália por 3 sets a 1, ficou em segundo lugar no grupo e teve que participar do sorteio. Só os líderes e quartos colocados não entraram no sorteio. Para eles, o chaveamento é por cruzamento simples: os Estados Unidos, líderes do grupo B, vão pegar a Itália, a quarta da A. A Bulgária, primeira do A, terá pela frente a Alemanha, a quarta do B.
Vale lembrar que as boas notícias para o Brasil vão continuar na semifinal. Passando pela Argentina, a seleção não corre o risco de cruzar com os americanos. Vai enfrentar o ganhador do jogo entre Bulgária e Alemanha. Caminho espinhoso mesmo é o dos poloneses e russos. Quem levar a melhor no confronto entre eles, terá pela frente o vencedor de Estados Unidos e Itália.
Agora o Brasil tem que pensar mesmo no próximo adversário. A Argentina conta com uma nova geração talentosa, um técnico bem competente, o Javier Weber, e conseguiu pelo menos um grande resultado na primeira fase: foi a única do grupo que derrotou a Bulgária, a líder do grupo A e a surpresa do torneio. Apesar disso tudo, ainda é um time pouco experiente e que dificilmente vai conseguir ganhar do Brasil. Pode complicar o jogo. Só isso.
Na última rodada da fase de classificação, a seleção brasileira mostrou que está bem. Venceu fácil a Alemanha por 3 sets a 0 (25/21, 25/22 e 25/19). O jogo ficou mais tranquilo porque os alemães atuaram com os reservas. Já o técnico Bernardinho aproveitou para dar ritmo a todos os jogadores. Colocou os titulares no primeiro set. Os reservas começaram a entrar a partir da segunda parcial.
Vale destacar as participações do oposto Wallace e do levantador Ricardinho. Entraram no segundo set, quando o Brasil perdia por 22 a 20 e viraram o placar para 25 a 22. Ricardinho levantou duas bolas rápidas na saída de rede para o Wallace, que até lembraram a seleção dos velhos tempos, quando o oposto era o André Nascimento.
No final do jogo, em entrevista ao Sportv, Bernardinho explicou que não deixou Ricardinho mais tempo na quadra por um pedido do próprio jogador, que estava com um pouco de dor no quadril. Uma pena. Queria ter visto o Ricardinho jogar mais. Ele está voltando à velha e boa forma.
Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.
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