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gilberto dimenstein

 

11/09/2012 - 07h17

Chantagem de Dilma e Alckmin

Quase ninguém mais se espanta, afinal todos fazem isso há muito tempo --mas é um absurdo . Para dar força aos seus candidatos a prefeito em São Paulo -- José Serra e Fernando Haddad-- a presidente e o governador enviam, nas entrelinhas, uma mensagem: ajudarão mais a cidade, dependendo dos resultados das urnas. É mais um indício, entretanto, da baixa cidadania do brasileiro.

Triste que, no século 21, alguém ainda tenha de explicar que o dinheiro do contribuinte não é de um partido, mas público. Óbvio, não é? Não, não é óbvio.

Se fosse óbvio, a presidente e o governador de São Paulo não venderiam a suspeita de que o paulistano será punido dependendo de quem vencer a eleição.

Uma das desgraças paulistanas, entre muitas, é que, raramente, temos projetos que envolvam harmonicamente os governos federal, estadual e municipal. Se houvesse essa harmonia, provavelmente teríamos mais linhas de metrô.

A palavra pode parecer dura, mas é essa mesma: no fundo, o que a presidente e o governador fazem, por trás de uma capa de polidez, é chantagem.

*

Celso Russomanno diz que, se eleito, quer acabar com a "indústria da multa". Por causa dessa "indústria", segundo ele, a prefeitura decidiu baixar os limites de velocidade.

Se eleito (e cumprir sua promessa), Russomanno vai produziu um resultado diabólico: mais sangue nas ruas.

gilberto dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 

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