Caminho inverso O movimento de retomada do trabalho presencial cresceu nas últimas semanas entre as empresas de menor porte, mas vem esbarrando em obstáculos ligados aos testes de Covid-19, que costumam fazer parte do protocolo. O Sesi (Serviço Social da Indústria) afirma que, em menos de 30 dias, foi procurado por mais de 2.500 empresas que têm mais de 20 mil funcionários pedindo apoio para formular seus planos de retorno dos profissionais ao local de trabalho.
Teste Emmanuel Lacerda, gerente de saúde e segurança na indústria do Sesi, diz que a entidade já aplicou 70 mil testes rápidos e PCR em 1.900 indústrias com parceria de laboratórios. “Não pode simplesmente aplicar o teste. Ele exige análise clínica do médico. Pode ter problemas de qualidade, o que não é o nosso caso, e também de análise”, afirma.
Diagnóstico No Distrito Federal, o Sindilab (Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas) foi à Justiça questionar a qualidade dos testes aplicados pelo Sesc-DF. O sindicato diz que refez alguns dos exames e encontrou resultados divergentes.
Leito O Sesc-DF diz que os testes foram comprados em licitação por R$ 18 cada e que os oferece gratuitamente a trabalhadores do comércio, enquanto no mercado o preço para o teste sorológico chega a R$ 240, o que pode inviabilizar o acesso da população.
Sintoma Em nota, o Sesc-DF diz que “a Justiça do Distrito Federal reconheceu o direito do Sesc-DF de comprar e aplicar testes de Covid-19, assim como a Secretaria de Saúde do DF concedeu autorização sanitária para o Sesc proceder com a iniciativa e a Anvisa aprovou os testes”.
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