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tales andreassi

 

07/10/2012 - 03h00

Escolher o sócio

É comum ouvirmos histórias de negócios que não deram certo por desavenças entre os sócios, o que pode dar a falsa impressão de que o melhor a fazer é tocar o negócio sozinho. Isso não é verdade!

É difícil encontrar um empreendedor que entenda a fundo de marketing, de finanças e de operações. É importante ter alguém com quem você possa dividir decisões. Para isso, há duas opções: contratar um executivo ou arranjar um sócio.

O problema em contratar um bom executivo logo no início do seu empreendimento é que você terá de desembolsar um bom dinheiro em um momento em que recursos e receitas são escassos.

Mas como escolher um sócio?

Em primeiro lugar, sócios devem ter conhecimentos complementares. Se você é bom em marketing, arranje sócio que seja bom em finanças. Se você é introspectivo, alguém extrovertido, com com boa rede de contatos, pode ser uma mão na roda.

Embora os sócios devam ter conhecimentos complementares, os valores éticos devem ser semelhantes. Se você é alguém correto, não vai conseguir trabalhar com uma pessoa que sonegue impostos.

Outro cuidado é a questão dos parentes e amigos. Todos nós já ouvimos casos de familiares que não se falam mais porque brigaram na empresa.

Como dica final, consulte sempre um advogado para a elaboração do contrato social, definindo questões como atribuições de cada sócio, rompimento da sociedade e se parentes podem ou não trabalhar na empresa, entre outros problemas.

tales andreassi

Tales Andreassi é mestre pela Universidade de Sussex e doutor em administração pela USP. É professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-SP, onde ensina empreendedorismo e inovação. Escreve aos domingos, a cada duas semanas.

 

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