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vanessa barbara

 

18/11/2012 - 03h00

Canto gregoriano com arte sacra e bolinhos

DE SÃO PAULO

Um clássico programa dominical é ir ao Mosteiro de São Bento assistir à missa das 10h, com órgão e canto gregoriano. Na loja anexa à basílica são vendidos caríssimos bolos, pães, geleias e biscoitos feitos pelos próprios monges a partir de receitas imemoriais, guardadas no arquivo da abadia (o preço médio dos bolos é de R$ 50).

Uma alternativa mais franciscana é assistir à missa das 10h30 no Mosteiro da Luz, onde são vendidos pães a R$ 5 e biscoitos de sequilhos confeccionados pelas freiras reclusas. A igreja é uma importante construção colonial do século 18, com seu intrincado altar barroco em tons claros e dourados.

Após o serviço religioso, uma boa ideia é visitar o Museu de Arte Sacra que fica ao lado e funciona de terça a domingo, inclusive feriados, das 10h às 18h. A entrada custa R$ 6 e é gratuita para os idosos.

No período da tarde, dando prosseguimento à romaria, recomenda-se a visita a uma casa de chás em Moema, aberta das 15h às 22h30, que serve um vasto café colonial ao preço fixo de R$ 39.

Chama-se As Noviças (alameda dos Aicás, 1.563) e tem um ambiente de convento, com canto gregoriano e música sacra ao fundo. Circulando com saias compridas e sandálias de dedo, moças trazem sem parar mais de 60 opções de iguarias, acompanhadas de chás, café ou chocolate quente.

Não pergunte a que ordem religiosa elas pertencem, pois a resposta é indigesta: "Nenhuma específica... Quer dizer, nós não somos exatamente freiras", explicou uma das garçonetes, um pouco envergonhada.

O ambiente pode ser artificial, mas os quitutes são autênticos: para começar, pães quentinhos com três tipos de geleias, queijo fresco, manteiga e mel.

Em seguida, 14 opções de salgados como folhado de ricota com uva-passa, empadinha de palmito, quiche de escarola gratinado, rissole de camarão, torta de frango com Catupiry e bolinho de bacalhau. Com direito a repetir à vontade.

Depois é a vez dos doces: quindim, strudel de maçã, manjar branco com calda de ameixa, bolo floresta negra, torta de limão, bolo mousse de chocolate. É quando a conversão se completa.

vanessa barbara

Vanessa Barbara, jornalista, cronista e tradutora, assina coluna de crítica de TV. É autora de 'O Livro Amarelo do Terminal' (Ed. Cosac Naify, Prêmio Jabuti de Reportagem) e 'O Verão do Chibo' (Ed. Alfaguara, com Emilio Fraia). É editora de 'A Hortaliça' (www.hortifruti.org) e colaboradora da revista 'Piauí'. Escreve aos domingos.

 

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