O Rio de Janeiro não conseguiu sustentar a redução da criminalidade após melhoras nos índices e da suposta pacificação dos morros a partir de 2008; crise político-financeira e descontinuidade de políticas de segurança pública fazem Estado retroceder sete anos
Em situação de calamidade pública, crise política e financeira se intensificam no Estado
RJ tem um ex-governador preso e o atual diz não ter controle da segurança. Quedas drásticas de arrecadação e do preço do petróleo derrubam economia
Efeitos das crises provocam reflexo imediato na segurança pública
Em 2017, a taxa de mortes violentas foi de 40 por 100 mil habitantes, a maior desde 2009 (44,9)
Sensação de violência aumenta com mortos por balas perdidas e onda de roubos
Número de roubos dispara e janeiro de 2018 registra 688 tiroteios ou disparos de arma de fogo uma média de 22 por dia
Caos na segurança atinge também os próprios policiais, que matam e morrem em série
134 PMs morreram em 2017 (o maior número desde 1996); letalidade policial também explode
Crise econômica amplia estragos na segurança, e governo corta gastos nas UPPs
Secretaria de Segurança reduz em 30% efetivo das UPPs; equipamentos se deterioram e não há recursos para contratar PMs aprovados em concurso
SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA
Pesquisa Datafolha feita com moradores da capital nos dias 3 e 4.out.2017
Fontes: Instituto de Segurança Pública (braço estatístico da Secretaria de Segurança do Estado), Secretaria de Estado da Fazenda e de Planejamento do Rio de Janeiro, IBGE, Datafolha e aplicativo Fogo Cruzado
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