Descrição de chapéu Obituário Valter Tadeu Vieira (1964 - 2018)

Mortes: Jundiaiense humorado, sonoplasta era bom de ouvido

Intuitivo, Valtinho antecipava o que os comunicadores queriam

Kelly Mantovani

Como típico pisciano, Valtinho Tadeu era intuitivo e tinha uma ligação muito forte com a música. Não à toa, o fascínio pelos discos de vinil e pelas ondas do rádio o levaram à carreira de sonoplasta.

Atento aos detalhes, começou a trabalhar ainda adolescente, enquanto fazia visitas a emissoras de sua cidade natal, Jundiaí, no interior de SP. 

Valter Tadeu Vieira (1964-2018)
Valter Tadeu Vieira (1964-2018) - Arquivo Pessoal

Com disposição de sobra, chegou a fazer dupla jornada em programas populares das rádios Globo e Capital. Teve passagem também pelo SBT. 

Muitas vezes bastava um olhar para antecipar o que os comunicadores queriam. “Ele tinha equilíbrio em suas decisões, mesmo na pressão dos programas ao vivo, além de ser muito generoso com os colegas”, diz Marcus Aurélio. 

Era otimista, sempre buscando uma perspectiva positiva diante dos problemas. Incentivava a equipe com seu bordão: “muitos bons, professor… muitos bons (sic)”.

Também tinha um humor afiado, mostrado com inúmeras piadas e histórias da sua cidade. Já seus assuntos preferidos eram política e futebol —citava de cor os nomes de jogadores e de políticos.

 
Nas poucas horas de folga, gostava de frequentar churrascos e beber chopes com os amigos. “Ele reclamava muito que não tinha tempo para a família, mas, sempre deu o melhor a eles como podia”, lembra o amigo Daniel Palma. O seu único defeito, ressalta, era a bebida e o cigarro, dos quais não abria mão.

Nos últimos meses, ficou com a saúde mais frágil por problemas no fígado. Morreu dia 9, um dia após completar 54 anos. Deixa a mulher e dois filhos, além de centenas de amigos e ouvintes órfãos.


coluna.obituario@grupofolha.com.br

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