A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão vinculado à Organização dos Estados Americanos, solicitou que o Brasil adote medidas protetivas à arquiteta Mônica Benício, 32, viúva da vereadora Marielle Franco, assassinada em março no Rio de Janeiro.
Mônica havia denunciado ter sofrido constantes ameaças, assédios perseguições, após o crime. Mônica assumiu papel de destaque na defesa de direitos humanos e em denúncias sobre o assassinato de Marielle e a demora na investigação.
A comissão entendeu que, diante da falta de informações sobre a morte da vereadora e da condenação de seus responsáveis, não é possível descartar que Mônica ainda esteja sob risco de vida.
A comissão solicitou proteção à integridade de Mônica, garantias para que ela continue atuando em defesa dos direitos humanos. Foram ainda requisitadas informações sobre o andamento das investigações do assassinato da vereadora carioca.
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