Descrição de chapéu Coronavírus

Grande São Paulo tem 77,3% dos leitos de UTI ocupados, diz Doria

Estado chegou a 1.667 mortes neste sábado, um bebê de 7 meses está entre as vítimas

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São Paulo

O governador João Doria (PSDB) informou no início da noite deste sábado (25) que 77,3% dos leitos de UTI estão ocupados na Grande São Paulo por pacientes com coronavírus. Em todo o estado, a taxa de ocupação é de 58,9%.

O número de mortes pelo novo coronavírus subiu para 1.667 no estado de São Paulo até a tarde deste sábado. Entre os novos óbitos, está o de um bebê de sete meses de vida. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a criança apresentava comorbidades, que não foram detalhadas.

Os dados deste sábado também mostram que 20.004 casos foram confirmados em 258 cidades paulistas. Em 24 horas, foram confirmadas 155 novas mortes. Nesse mesmo período, mil novos pacientes foram internados no Estado, dos quais 2.906 estão em UTIs.

“Desde o início da pandemia, estamos trabalhando em São Paulo para ampliar a capacidade de atendimento dos hospitais estaduais. Já ativamos 1.881 novos leitos SUS de UTI para pacientes com coronavírus. São Paulo tem ao todo 4.300 leitos em hospitais públicos e privados exclusivos para Covid-19”, disse o governador, nas redes sociais neste sábado.

Médicos atendem paciente em leito de uti
Equipe médica do Instituto de Infectologia Emilio Ribas atende paciente na UTI com suspeita de coronavírus - Eduardo Anizelli/ Folhapress

Ao anunciar a taxa de ocupação de leitos, Doria reforçou a necessidade de manter o isolamento social. “Fundamental que a população suga a quarentena para que a demanda por leitos de UTI não seja maior que a capacidade de atendimento. O isolamento social salva vidas”, disse.

Esgotamento do sistema

Um cálculo feito pelo Observatório Covid-19 concluiu que, se não houvesse distanciamento social em São Paulo, todos os leitos do estado teriam sido ocupados já no dia 6 de abril. O grupo é formado por pesquisadores da USP, Unesp, Unicamp, UFABC, UnB, entre outras universidades.

O cálculo foi feito com um modelo logístico que simula o número de infectados, suscetíveis e hospitalizados. O levantamento foi feito com base nos números do início da epidemia na capital paulista, quando a ocupação de leitos com casos graves era de 0,8%. Os pesquisadores simularam a quantidade de infectados se não houvesse nenhuma medida para conter a propagação do vírus.

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