Polícia de SP prende suspeitos de matar professor de jornalismo da Unesp

Criminosos entraram na casa da vítima após marcarem encontro por aplicativo de relacionamentos

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São Paulo

Equipes da Polícia Militar prenderam na tarde desta quarta-feira (17), na zona oeste de São Paulo, dois homens suspeitos de participarem da morte do professor de jornalismo da Unesp em Bauru Ricardo Luís Nicola, 52, ​assassinado horas antes em Jaú (a 287 km da capital paulista).

A principal suspeita da polícia é que Nicola tenha sido morto pela dupla durante um roubo (latrocínio). Um dos criminosos teria marcado encontro com a vítima por um aplicativo de relacionamentos (Tinder) e, assim, teve acesso à casa dele.

O corpo do docente foi encontrado pela família na manhã desta quarta. Segundo informações da Polícia Militar, ele estava caído, já sem vida, com sinais de violência pelo corpo, “sinais notórios de agressão”.

foto de professor morto
O professor de jornalismo da Unesp em Bauru, Ricardo Luís Nicola, 52, assassinado em Jaú nesta quarta-feira (17) - Redes sociais/Facebook

A polícia logo desconfiou da possibilidade de um latrocínio (roubo com morte) porque a família notou que alguns pertences da vítima tinham sido levados, como aparelhos eletrônicos, celular e o próprio veículo dela —um Honda Civic, cinza, ano 2020.

Foi por conta desses pertences roubados que a polícia localizou os suspeitos. Eles rastrearam os sinais do GPS do aparelho telefônico e chegaram à dupla, na região da Lapa (zona oeste).

A notícia da morte do professor deixou os colegas da academia chocados. Em nota, a Unesp em Bauru declarou estar em luto.

"Estamos todos consternados com a perda desse professor jovem, ainda que dedicado à universidade havia mais de 30 anos, atuando ativamente nos cursos de graduação e pós-graduação. Prestamos nossa homenagem ao professor Ricardo Luís Nicola e nossa solidariedade aos seus familiares, colegas e estudantes por essa irreparável perda, de modo tão repentino e violento", informa trecho da nota.

O ex-diretor da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design Marcelo Carbone disse à Folha que todos estão muito tristes. “Estou até com dificuldades de falar. Ele tem quase 30 anos de casa. Dedicação de uma vida. Pessoa dedicada. Triste. Triste. Estamos em luto.”

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