Uma forte chuva atingiu Barretos (SP), a cerca de 430 km da capital paulista, na tarde da quinta-feira (6). Uma mulher de 77 anos foi arrastada pela enxurrada e ainda está desaparecida.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as buscas foram retomadas na manhã de hoje. Seis militares e duas viaturas estão trabalhando para encontrar a mulher.
A prefeitura de Barretos decretou estado de calamidade pública e já está atuando na limpeza e reparo das áreas mais atingidas. As ações devem seguir ao longo do fim de semana e nos próximos dias.
De acordo com a prefeita Paula Lemos, em transmissão feita nas redes sociais, o governo estadual liberou R$ 5 milhões para obras emergenciais de reparos dos danos causados pela chuva na cidade.
A chuva causou diversos estragos na cidade, uma ponte foi destruída, casas foram tomadas pela água e carros foram inundados e arrastados.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em 24 horas, choveram na cidade 82,6 milímetros. Durante a tarde de ontem, em apenas uma hora houve um acumulado de chuva de 52,1 milímetros.
A chuva deve continuar nos próximos dias. A previsão do instituto é de que deve chover cerca de 55 milímetros na próxima semana e o tempo deve continuar nublado.
A prefeita Paula Lemos (DEM) visitou algumas das áreas mais atingidas pelo temporal. Segundo a prefeitura, além dos recursos enviados pelo governo estadual, empresas da cidade auxiliaram com maquinários e mão de obra para as ações iniciais de limpeza e reparo. No momento, a cidade registra apenas uma pessoa desabrigada.
De acordo com a Defesa Civil, muitas árvores foram derrubadas. Além disso, o asfalto foi arrancado em diversas ruas —uma cratera foi aberta na avenida José de Matos Pereira. A via liga os bairros Cristiano de Carvalho e Barretos 2, no entanto, há rotas alternativas para acesso à região.
Os agentes da Defesa Civil de Barretos foram mobilizados para fazer vistorias nas áreas mais afetadas e prestar assistência à população. A Defesa Civil estadual enviou material de ajuda humanitária para a cidade.
Devido à alta umidade do solo, o órgão recomenda que o município e os moradores mantenham atenção nos locais mais vulneráveis, pois ainda há risco de deslizamento de terras.
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