Descrição de chapéu violência

Derrite divulga retrato e oferece R$ 50 mil para informações de suspeito de matar PM

Assassinato de soldado da Rota deflagrou operação na Baixada Santista; na zona leste, polícia prendeu uma mulher e apreendeu R$ 1 milhão

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São Paulo

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo divulgou na tarde desta quinta-feira (8) o retrato do homem suspeito de ter atirado no rosto do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35, durante um patrulhamento em uma favela de palafitas em Santos, na Baixada Santista, na sexta-feira (2).

Além da fotografia, a pasta chefiada pelo secretário Guilherme Derrite durante a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à prisão de Kaique Coutinho do Nascimento, 21. O suspeito, que é conhecido pelo apelido Chip, está foragido após ter tido a prisão temporária expedida pela Justiça.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone 181.

Cartaz divulgado pela Secretaria da Segurança Pública com o retrato de Kaique Coutinho
Cartaz divulgado pela Secretaria da Segurança Pública com o retrato de Kaique Coutinho - Divulgação/SSP

A câmera presa ao uniforme do soldado Cosmo gravou o momento que ele seguia por vielas da favela, quando foi baleado.

O anúncio da recompensa foi feito em um batalhão da Polícia Militar em Santos. O local passou a abrigar de forma momentânea a cúpula da Secretaria da Segurança Pública devido a onda de violência na Baixada Santista.

Em menos de uma semana, dois policiais militares foram mortos em serviço: Cosmo e cabo José Silveira dos Santos, do Baep (Batalhão de Operações Especiais), morto na quarta-feira (7) durante ação em um condomínio de prédios na rua João Carlos de Azevedo.

Um segundo policial foi baleado e socorrido.

Na mesma ocorrência um suspeito foi baleado e um outro morreu após supostamente cair do 4º andar de um edifício.

PRISÃO NA CAPITAL

Uma ação da Polícia Civil na zona leste da capital paulista nesta quinta resultou na prisão de uma mulher de 37 anos, que atuaria como uma importante célula na lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital). No apartamento em que ela estava foi apreendido cerca de R$ 1 milhão e US$ 50 mil.

Segundo a polícia, a mulher presa seria ex-companheira de um integrante do PCC morto durante um ataque na zona leste da capital paulista.

A investigação começou em junho do ano passado, em Praia Grande. "Com as informações obtidas pelos investigadores foi possível detectar a movimentação financeira. Hoje, solicitamos três mandados de busca que foram cumpridos em Bertioga e na capital paulista", disse o delegado-geral Artur Dian.

Ainda conforme a apuração, os indícios apontam que a mulher era responsável por lavar grande parte do dinheiro da facção criminosa na Baixada Santista.

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