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Governo Lula vai liberar R$ 614 milhões de emendas parlamentares para o RS

Gestão afirma que verba será disponibilizada até quarta (8) para ações na área de saúde

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Brasília

O governo federal afirmou que irá liberar R$ 614 milhões de emendas parlamentares para o Rio Grande do Sul, que vive uma tragédia climática e já contabiliza ao menos 83 mortes, 111 desaparecidos e 291 feridos.

Resgate de pessoas em Nova Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que está alagada em decorrência das fortes chuvas da região
Resgate de pessoas em Nova Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que está alagada em decorrência das fortes chuvas da região - Claudia Martini/Xinhua

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse que a verba será liberada até a próxima quarta-feira (8) e será investida na área da saúde. "Nós vamos hoje à tarde autorizar o pagamento", afirmou Pimenta.

Ele afirmou que também terão "outros recursos" a serem liberados nas próximas horas.

Também há a expectativa de que o presidente Lula (PT) faça um anúncio com novas medidas para o estado nesta segunda-feira (6).

No domingo, o governo federal decreto estado de calamidade pública em 336 municípios gaúchos.

O estado de calamidade é um status que permite a transferência facilitada, em caráter emergencial, de recursos federais para atender necessidades de localidades golpeadas por desastres.

A medida permite que as cidades solicitem recursos da União para ações emergenciais em diversas áreas, entre elas: desmontagem de edificações com estruturas comprometidas; desobstrução de vias e remoção de escombros; serviços de engenharia para suprimento de energia; drenagem de águas pluviais; limpeza urbana; abastecimento de água potável; e transporte coletivo.

Em viagem ao Rio Grande do Sul pela segunda vez em uma semana, o presidente Lula prometeu neste domingo, após sobrevoo de áreas afetadas, a criação de um "plano de prevenção de acidente climático".

"É preciso que a gente pare de correr atrás da desgraça. É preciso que a gente veja com antecedência o que pode acontecer de desgraça", afirmou o presidente. O plano de prevenção, segundo Lula, deverá ser desenvolvido ministra Marina Silva (Meio Ambiente).

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