Construído para prevenir catástrofes como a enchente de 1941, o sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre é composto por 68 km de diques de terra; 2,65 km de muro na avenida Mauá, no centro da cidade; 14 comportas e diversas casas de bomba espalhadas pelo município.
Esse conjunto, entretanto, não foi o suficiente para impedir a maior enchente já registrada na capital gaúcha.
Segundo Rodrigo Paiva, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a parte fixa do sistema funcionou: os diques compostos por aterros e muros. Nos primeiros dias eles protegeram cidade, retardando a inundação.
Nos dias seguintes, porém, algumas comportas não suportaram o volume de chuvas. A água começou a entrar também pelo sistema de drenagem e as casas de bomba foram aos poucos falhando ao escoar a água para fora da cidade.
Veja abaixo o que funcionou e o que falhou no sistema
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