Descrição de chapéu Obituário Maria Verônica Macedo Ferreira (1960 - 2024)

Mortes: Jornalista e cozinheira, gostava de cuidar das pessoas

Verônica Macedo trabalhou em diversos veículos de Curitiba

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Curitiba

Filha de nordestinos e mais velha de cinco irmãos, Maria Verônica Macedo Ferreira viveu com a família no Rio de Janeiro, São Paulo e João Pessoa antes de chegar a Curitiba quando ainda era adolescente. Nesta fase, era uma garota tímida, que adorava teatro e literatura.

Começou sua vida profissional como técnica em enfermagem e cursou dois anos de biologia na UFPR (Universidade Federal do Paraná), antes de mudar para jornalismo, seu sonho.

Verônica foi a primeira âncora mulher da CBN Curitiba e atuou também na RPC, SBT, Rede OM (CNT), Jornal do Estado, Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, Teatro Guaíra, Fundação Cultural, Incra, Petrobras e como diretora de comunicação da Câmara de Curitiba.

Maria Verônica Macedo Ferreira (1960 - 2024)
Maria Verônica Macedo Ferreira (1960 - 2024) - Arquivo pessoal

O Legislativo municipal emitiu nota destacando sua trajetória de "reposicionamento da unidade, com foco na transparência pública, isonomia da divulgação dos mandatos e cobertura ampla das atividades".

"Ela se orgulhava ao falar que tinha passado por todos os tipos de veículos; jornal impresso, televisão, rádio, depois rumou para a assessoria de imprensa", conta a filha, Camila Macedo.

O Sindijor/PR, no qual Verônica integrou a Comissão de Ética, lamentou a morte. "Sua partida deixa uma lacuna inestimável em nosso meio, sendo lembrada não apenas pela competência profissional, mas também pela generosidade, dedicação que sempre demonstrou em sua trajetória."

A amiga Glaucia Castello Branco lembra que Verônica não podia ver um problema que já saía em busca da solução. Não podia ver nada fora do lugar que já dava um jeito em tudo. "Sempre muito correta, ativa, independente, protetora, amiga, irreverente, batalhadora, e fazia questão de se posicionar política e ideologicamente", afirma.

Verônica amava os desafios do cotidiano agitado e sem rotina. Aposentou-se aos 62 anos, quando passou a se dedicar à culinária, um interesse antigo. "Era bem coruja, brava, mas muito afetuosa, generosa, parceira, dava colo e aconchego, mesmo nas nossas vidas adultas", diz a filha Camila.

A amiga e jornalista Josianne Ritz conta que a tinha como irmã. "Sabia o que me dizer nos momentos tensos, fazia comidas de mãe, pães, tortas, que acalmavam o coração. E cuidava, como cuidava das pessoas."

Verônica morreu em 10 de maio, aos 63 anos, de parada cardíaca. Deixa duas filhas e saudosos amigos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.