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Cidade de São Paulo confirma primeira morte por dengue; estado tem 6 óbitos

Foram registrados 34.995 casos da doença no estado, com 31.312 registros em investigação

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São Paulo

Foi confirmada a primeira morte por dengue da cidade de São Paulo em 2024. Até agora, o estado têm seis óbitos registrados, de acordo com o Painel de Monitoramento da administração estadual.

A vítima é um homem de 72 anos, morador da zona leste. Ele apresentou sintomas no dia 28 de janeiro, procurou atendimento no Hospital do Servidor Público Estadual e morreu em 1º de fevereiro.

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Tenda é aberta para atender pessoas com suspeita de dengue na UPA 26 de Agosto, na região de Itaquera - Ronny Santos/Folhapress

Até quarta-feira (7), foram registrados 34.995 casos da doença no estado, com 31.312 registros em investigação. A plataforma indica que os principais sintomas foram febre, mialgia e cefaleia.

Além da morte na capital paulista, os óbitos ocorreram em Pindamonhangaba (2), Bebedouro (1), Bauru (1) e em Guarulhos (1), segundo o governo estadual.

A Prefeitura de Pindamonhangaba, porém, declarou à Folha que não houve mortes pela doença em 2024. De acordo com a administração municipal, houve duas mortes relacionadas à doença nos dias 14 e 27 de dezembro de 2023 e o laudo que atesta a causa dos óbitos foi enviado pelo Instituto Adolfo Lutz em janeiro deste ano.

Além disso, há outros dois casos fatais registrados nos últimos dias, porém estes ainda estão em investigação, de acordo com o município.

Reportagem da Folha mostrou que o governo de São Paulo, as administrações municipais e o Ministério da Saúde divergem no número de mortes no estado.

Na última terça-feira (6), o estado anunciou a formação de um COE (Centro de Operações de Emergências) para monitoramento e coordenação de ações de combate à dengue no estado. O objetivo é identificar, a partir da evolução do cenário epidemiológico, as regiões prioritárias para o controle da doença.

O plano estadual de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, deve incluir campanhas educativas e de comunicação, investimento de R$ 12 milhões em testagem e o repasse de R$ 200 milhões a prefeituras paulistas ao longo do ano.

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