Biografia

Jaques Wagner, 59 anos, é casado e pai de três filhos. Iniciou sua vida política no movimento estudantil em 1968. Presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia da PUC-RJ. Na vida sindical, destacou-se no Sindiquímica (BA), entidade da qual foi diretor e presidente entre 1987 e 1989. Foi o primeiro presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia e um dos fundadores do PT nacional ao lado do presidente Lula. Participou ainda da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Estado. Eleito deputado federal em 1990, Jaques Wagner teve três mandatos parlamentares consecutivos. Na Câmara Federal foi líder da bancada do PT em 1995, vice-líder do PT entre 1993 e 1997 e 3º Secretário entre 1999 e 2000. Foi o primeiro parlamentar a propor a criação de uma CPI para apurar as denúncias contra o Orçamento da União. Em 2002, Jaques Wagner foi candidato ao governo da Bahia, quando obteve 39,7% do total da votação. Foi derrotado, no entanto, pelo atual governador, Paulo Souto. Em janeiro de 2003, foi nomeado Ministro de Estado do Trabalho e Emprego do governo Lula, época em que foi iniciada a formulação da política de emprego e renda. Em julho de 2005, atendendo a um pedido do presidente Lula, no auge da crise do mensalão, Wagner foi empossado como Ministro das Relações Institucionais, encarregado da coordenação política do governo. Deixou a pasta em 30 de março daquele ano para disputar o governo da Bahia como candidato de oposição ao PFL. Com força da popularidade de Lula no Estado, Jaques Wagner foi eleito governador da Bahia em 2006 no primeiro turno das eleições.

Bens declarados na Justiça Eleitoral

R$ 1 milhão(15 bens):

- Aplicações e ações (R$ 801.668,17)
- Apartamento em Salvador (R$ 150 mil)
- Linha telefônica (R$ 1.000)
- Automóvel Chevrolet Astra de R$ 39,5 mil
- Outros bens declarados

No arquivo da Folha

• (3/1/06)

  O ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, afirmou ontem que "não seria um desastre" para o PT se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidisse não se candidatar à reeleição depois que o partido passou a ser alvo de denúncias de corrupção. Lula deverá tomar uma decisão até o fim de fevereiro, disse ele.

• (23/6/06)

  O ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais) negou ontem que tenha partido do Palácio do Planalto alguma orientação para que fosse violado o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, mas insinuou que Costa agiu "a pedido de alguém" ao fazer acusações ao ministro Antonio Palocci (Fazenda).

• (2/10/06)

  Em uma das mais surpreendentes viradas eleitorais, o ex-ministro Jaques Wagner (PT), 55, impôs ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), 79, a maior derrota eleitoral do carlismo nos últimos 20 anos. Com 99,94% das urnas apuradas em todo o Estado, o candidato petista tinha 52,89% dos votos válidos, contra 43,03% do seu principal concorrente, o atual governador, Paulo Souto (PFL), 62. O resultado representa a vitória em primeiro turno do representante petista.

• (7/10/07)

  Jaques Wagner disse que os petistas envolvidos na compra do dossiê para prejudicar a candidatura do ex-ministro José Serra fizeram "uma grande cagada, com ou sem armadilha, achando que isto prejudicaria o Serra. Não sei se evitou a vitória de Lula no primeiro turno, mas, certamente, contribuiu para que ele não ganhasse logo".

• (25/5/07)

  Operação Navalha: O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), sabia, mas não se lembrava, que a lancha em que passeou em Salvador com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, era do dono da empreiteira Gautama, Zuleido Soares Veras, preso desde o dia 17 sob acusação de chefiar uma quadrilha corruptora de políticos e funcionários públicos.

• (30/11/07)

  Menos de um mês antes do acidente que provocou a morte de sete torcedores do Bahia e deixou outros 87 feridos, o governador Jaques Wagner (PT) dissera que a Fonte Nova tinha condições de abrigar um jogo da seleção brasileira pelas eliminatórias da Copa-2010.

• (14/6/09)

  Duas produtoras de vídeo que trabalharam nas campanhas do governador Jaques Wagner (PT-BA) e de duas prefeitas do PT receberam R$ 4 milhões da Petrobras em 2008, sem licitação, em projetos autorizados por Geovane de Morais, demitido por justa causa por suspeitas de desvio de recursos nos contratos sob sua responsabilidade.

• (4/10/09)

  O governo Jaques Wagner difunde seu lema e sua logomarca em brincos pregados nas orelhas de 26.640 cabras, bodes, ovelhas e carneiros distribuídos neste ano a 5.505 famílias de pequenos criadores que moram em municípios pobres da Bahia. Já apelidado de Cabra Família, em alusão ao Bolsa Família, o programa Sertão Produtivo se propõe a melhorar a qualidade do rebanho caprino e ovino do Estado.

• (21/1/10)

  Depois das críticas por ter pregado a logomarca do governo em orelhas de cabras, Jaques Wagner (PT) resolveu estampar seu bordão "Bahia, Terra de Todos Nós" em placas de sinalização de rodovias e nos muros de escolas estaduais.

• (7/2/10)

  "As pessoas tentam simplificar como se todos os problemas do PT fossem as alianças. É casca de banana. Tem que fazer alianças porque você depende delas para a vitória eleitoral. Mas o que não pode é perder o rumo em função da dança"
  JAQUES WAGNER (PT)
  governador da Bahia

• (7/2/10)

  "O MDB se constituiu por imposição da ditadura; o PMDB se mantém por força da política. Nossa parceria hoje deve ser bilateral e o PMDB também precisa querer o PT pelo que ele representa", diz o governador Jaques Wagner, em disputa com o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) pelo governo da Bahia.

• (12/3/10)

  O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), judeu, acompanhará Lula na viagem a Israel, à Palestina e Jordânia a partir de amanhã.

• (2/5/10)

  Na Bahia, os petistas Waldir Pires e Walter Pinheiro disputam a vaga do partido na chapa para o Senado. Candidato à reeleição, o governador e correligionário Jaques Wagner prefere Pires.

• (14/5/10)

  "Acredito que o PT e o governo estão tratando o PMDB melhor do que têm sido tratados."
  Do governador JAQUES WAGNER, sobre o comportamento do PMDB, que costura aliança com Dilma no plano nacional, mas vai enfrentar o PT em vários Estados, entre eles a Bahia, onde ele disputará a reeleição.

• (16/5/10)

  Um levantamento feito pela reportagem mostra que, desde a saída do PMDB da base do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), em agosto do ano passado, os partidos já moveram 17 ações entre si.

• (27/6/10)

  O passado que uniu o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) ficou para trás. Aliados em 2006, quando derrotaram o então PFL, hoje DEM, no Estado, os dois agora são desafetos. O racha na base lulista na Bahia será definitivo hoje, quando Wagner oficializa sua candidatura ao lado de Dilma Rousseff (PT). Geddel se lançou segunda ao lado da petista. Um culpa o outro pela não reprodução da chapa PT-PMDB. Wagner diz considerar incorreta a candidatura de Geddel, pois haveria acerto para que ele disputasse o Senado. Geddel nega oportunismo: "Um dos grandes defeitos do atual governador é que ele especula demais". Ele diz querer o cargo por acreditar que a Bahia não aproveitou o crescimento dos últimos anos.

• (28/6/10)

  O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), recebeu apoio do presidente Lula e da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que esteve ontem na convenção que oficializou a candidatura de Wagner à reeleição. Em discurso, Dilma disse que ela e Wagner são irmãos de alma. "Eu, você e Lula somos irmãos de alma, do mesmo projeto de transformação da Bahia e do Brasil."

• (5/6/10)

  O governador da Bahia e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), foi internado ontem no Hospital Espanhol, em Salvador, para fazer exames. Conforme nota divulgada pelo governo do Estado, Wagner teria aproveitado uma "folga na agenda" para fazer exames de rotina. Ele passou por cateterismo e exames de check-up. A avaliação médica é que está bem de saúde.

• (24/7/10)

  Com 44% das intenções de voto, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), seria reeleito no primeiro turno, se a eleição fosse hoje. Somados, os seus adversários alcançam 37%. De acordo com o Datafolha, o petista lidera a disputa com 21 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Paulo Souto (DEM), que tem 23%. Em terceiro lugar aparece Geddel Vieira Lima (PMDB), com 12%.

• (27/7/10) - Índice de aprovação dos governadores

  Jaques Wagner (PT)
  Bahia
  Nota média: 6,6

  O segundo colocado nesse ranking é Jaques Wagner (PT), da Bahia, que também tenta se reeleger. O petista teve nota média 6,6.

• (2/8/10)

  Jaques Wagner, que disputa a reeleição pelo PT, apresenta como proposta um pacote de obras de infraestrutura, mas não detalha de onde virão os recursos.
  As promessas do governador vão desde a recuperação de rodovias e hidrovias até a ampliação de aeroportos.

• (14/8/10)

  O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), mantém a vantagem na disputa pelo governo do Estado e, se as eleições fossem hoje, seria eleito no primeiro turno.
  Segundo pesquisa Datafolha feita dos dias 9 a 12, o petista tem 45% das intenções de voto, mais do que a soma de seus adversários. Em segundo lugar aparece Paulo Souto (DEM), com 23%, e Geddel Vieira Lima (PMDB) vem em terceiro, com 10%