Em jogo com reviravoltas, arbitragem feminina tem estreia tranquila em Copas

Trio comandado pela francesa Stéphanie Frappart não encontrou dificuldades na vitória alemã sobre a Costa Rica

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Foram necessárias 22 edições da Copa do Mundo de futebol masculino para que as mulheres tivessem vez na arbitragem. E o trio formado pela francesa Stéphanie Frappart e pelas bandeirinhas Neuza Back, do Brasil, e Karen Díaz Medina, do México, não encontrou problemas na vitória da Alemanha por 4 a 2 sobre a Costa Rica, nesta quinta-feira (1º).

Frappart é a árbitra mais famosa do mundo. Ela já apitou decisão da Copa da França masculina, jogo da Champions League masculina e partida das eliminatórias para a Copa do Qatar (Holanda x Letônia, em março do ano passado).

A árbitra francesa Stephanie Frappart (C), a brasileira Neuza Back (à esq.) e a mexicana Karen Diaz fizeram história como a primeira equipe de arbitragem feminina da Copa do Mundo masculina
A árbitra francesa Stephanie Frappart (C), a brasileira Neuza Back (à esq.) e a mexicana Karen Diaz fizeram história como a primeira equipe de arbitragem feminina da Copa do Mundo masculina - Raul Arboleda/AFP

O duelo realizado no estádio Al Bayt, em Al Khor (QAT), pela terceira rodada da fase de grupos (Grupo E), foi o melhor possível para a estreia da equipe. Apesar das muitas reviravoltas, foi uma partida tranquila no aspecto disciplinar, sem jogadas ríspidas ou lances polêmicos.

Assim, o jogo transcorreu sem muitas paralisações e sem a aplicação de cartões. Foram apenas 11 faltas cometidas: 3 da Costa Rica e 8 da Alemanha.

A árbitra só precisou intervir no gol de empate da Alemanha por 2 a 2, quando Havertz marcou e o zagueiro Waston segurou a bola dentro do gol, para impedir o alemão de levá-la para o centro do campo. Frappart apenas chamou Havertz para conversar e pedir calma. Sem maiores problemas.

A única intervenção que a árbitra Stephanie Frappart teve de fazer foi no segundo gol alemão, para evitar discussãoe ntre o costarriquenho Waston e o alemão Havertz
A única intervenção que a árbitra Stephanie Frappart teve de fazer foi no segundo gol alemão, para evitar discussãoe ntre o costarriquenho Waston e o alemão Havertz - Kirill Kudryavtsev/AFP

Mesmo a eliminação dos alemães na fase de grupos da Copa pela segunda vez consecutiva não deixou os ânimos acirrados, o que facilitou o trabalho da equipe de arbitragem.

O duelo teve apenas duas intervenções do VAR. No segundo gol da Costa Rica, Frappart apenas ouviu o VAR e validou. Já no quarto gol alemão, a assistente brasileira Neuza Back anotou impedimento de Fullkrug, mas a análise do VAR novamente validou o gol.

Além do trio que apitou o duelo entre costa-riquenhos e alemães, as outras representantes femininas na arbitragem no Qatar são Salima Mukansanga, 34, de Ruanda, e Yoshimi Yamashita, 36, do Japão, e a assistente Kathryn Nesbitt, 34, dos EUA.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.