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24/03/2004 - 15h03

MIR assume autoria por atentado no consulado brasileiro no Chile

RODRIGO COELHO
da BBC

O grupo político chileno MIR assumiu a responsabilidade por ter colocado uma bomba no consulado brasileiro na capital do país, Santiago, na tarde de terça-feira.

"Às 4h20 da tarde, recebemos um aviso telefônico de que deveríamos evacuar o local porque havia sido colocada uma bomba", disse o cônsul geral do Brasil no Chile, Renato Xavier.

O motivo alegado na conversa telefônica, segundo Xavier, seria "para chamar a atenção para os maus-tratos dos presos políticos no Brasil".

A autoria do atentado foi assumida apenas às 8h30 da noite da terça-feira, por e-mail, pelo MIR (que significa Movimento de Esquerda Revolucionária, na sigla em espanhol).

O MIR disse que a bomba seria uma resposta ao tratamento dado aos seqüestradores do publicitário Washington Olivetto, ocorrido em 2002.

Explosão

Cada um dos condenados, quatro chilenos, dois colombianos e uma argentina, recebeu penas entre 16 e 30 anos de cadeia.
"Consideramos que o tratamento dado aos companheiros, hoje prisioneiros políticos, corresponde a uma posição direitista e reacionária, que fez do caso um exemplo para os que ousam atentar contra os ricos, seus interesses e privilégios", disse o porta-voz do MIR.

Após a ligação, disse o cônsul, foi feita uma vistoria superficial nas instalações e nenhuma bomba foi encontrada. Dez minutos depois, a explosão aconteceu, destruindo o banheiro do consulado.

"Ninguém ficou ferido", disse Xavier.
Na quarta-feira, o Consulado brasileiro reforçou a segurança no local, com um policiamento ostensivo.
O MIR foi um dos grupos que combateu, com armas, a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile.
 

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