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10/07/2004
-
21h16
da BBC Brasil, em Nova York
O enfant terrible escocês Niall Ferguson deixou de chocar, mas ainda diverte com suas diatribes intelectuais. Em seus livros, artigos para as publicações mais influentes dos dois lados do Atlântico e aparições na televisão, esse historiador de Oxford e agora também de Harvard defende com erudição, idiossincrasia e bom humor as glórias passadas do Império Britânico e lamenta num tom politicamente incorreto a falta de estômago dos EUA para assumir responsabilidades equivalentes no mundo moderno.
Colossus, seu novo livro, é uma seqüência natural de Empire e a idéia de que "impérios liberais" promovem democracia, prosperidade e estabilidade nas terras conquistadas. Na tese de Ferguson, a ausência dessa vocação dissemina caos, instabilidade e atraso econômico. Para ele, a relutância americana para assumir com gosto seu destino imperial ajuda a explicar e muito a ameaça de anarquia global.
Para muitos críticos da política externa dos EUA, o imperialismo americano é um truísmo. Mas Ferguson vê negação dessa condição histórica em um país que usou e abusou de violência para adquirir territórios desde a sua infância, tem hoje 752 bases militares em 130 países e representa mais de 25% da economia mundial.
Continua...
Niall Ferguson e a relutância do império americano
CAIO BLINDERda BBC Brasil, em Nova York
O enfant terrible escocês Niall Ferguson deixou de chocar, mas ainda diverte com suas diatribes intelectuais. Em seus livros, artigos para as publicações mais influentes dos dois lados do Atlântico e aparições na televisão, esse historiador de Oxford e agora também de Harvard defende com erudição, idiossincrasia e bom humor as glórias passadas do Império Britânico e lamenta num tom politicamente incorreto a falta de estômago dos EUA para assumir responsabilidades equivalentes no mundo moderno.
Colossus, seu novo livro, é uma seqüência natural de Empire e a idéia de que "impérios liberais" promovem democracia, prosperidade e estabilidade nas terras conquistadas. Na tese de Ferguson, a ausência dessa vocação dissemina caos, instabilidade e atraso econômico. Para ele, a relutância americana para assumir com gosto seu destino imperial ajuda a explicar e muito a ameaça de anarquia global.
Para muitos críticos da política externa dos EUA, o imperialismo americano é um truísmo. Mas Ferguson vê negação dessa condição histórica em um país que usou e abusou de violência para adquirir territórios desde a sua infância, tem hoje 752 bases militares em 130 países e representa mais de 25% da economia mundial.
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