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28/07/2004
-
13h12
O técnico da seleção inglesa de futebol, Sven-Goran Eriksson, pode perder o cargo se a federação inglesa concluir que foi enganada sobre um caso do técnico com uma secretária. A confirmação desse relacionamento e de um outro envolvendo um alto executivo da federação com a mesma secretária causou uma crise na organização que comanda o futebol inglês.
A federação inglesa havia divulgado um comunicado negando que Eriksson tivesse um relacionamento sexual com a secretária de um dos diretores da organização, conforme havia sido divulgado por tablóides britânicos. A federação também tinha ameaçado processar os jornais que divulgaram a informação. Uma semana depois, descobriu-se que o relacionamento existia de fato.
Os diretores da federação vão fazer uma reunião extraordinária na próxima terça-feira para decidir se houve quebra de confiança por parte do técnico, se isso representa um motivo para que ele seja demitido, e se a demissão se dará por justa causa, fazendo com que Eriksson perca direito a uma indenização de 14 milhões de libras (cerca de R$ 77,8 milhões).
Eriksson, de 56 anos, que está de férias na Suécia, seu país natal, vai argumentar que sua vida particular não tem impacto na sua capacidade de realizar seu trabalho.
Vida particular
Não é a primeira vez que a vida sexual de Eriksson faz a imprensa se voltar para suas atividades fora de campo. Pouco antes da Copa do Mundo de 2002, a divulgação de um caso do treinador com uma apresentadora de TV fez a federação emitir um comunicado no qual dizia que sua vida particular só interessava a ele.
Na época, a namorada do técnico, a italiana Nancy Dell'Olio, o perdoou.
Agora, a federação teve que admitir, embaraçada, que o relacionamento de Eriksson com a secretária Faria Alam de fato aconteceu. E que ela também tinha tido um caso com o diretor-executivo da organização, Mark Palios.
O técnico já vinha enfrentado críticas por causa do desempenho ruim da seleção da Inglaterra na Eurocopa. A equipe foi eliminada por Portugal nas quartas-de-final.
Outra fonte de descontentamento em relação a Eriksson, segundo diretores da federação, é o fato de ele se deixar assediar por clubes de futebol interessados em contratá-lo.
No começo deste ano, uma investida do Chelsea, de Londres, sobre Eriksson fez com a que a federação aumentasse seu salário para 4 milhões de libras (cerca de R$ 22 milhões) por ano.
A imprensa inglesa já começou a especular sobre os possíveis substitutos de Eriksson.
O jornal The Guardian traz uma lista de técnicos que estão cotados para assumir o cargo.
O destaque é Luiz Felipe Scolari, pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira e vice-campeão da Eurocopa com a equipe portuguesa.
Segundo o jornal, Scolari tem o que Eriksson ainda não conseguiu demonstrar: a capacidade de conquistar títulos internacionais.
O último título da seleção inglesa foi a Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra.
Escândalo sexual pode levar à demissão do técnico da Inglaterra
da BBC BrasilO técnico da seleção inglesa de futebol, Sven-Goran Eriksson, pode perder o cargo se a federação inglesa concluir que foi enganada sobre um caso do técnico com uma secretária. A confirmação desse relacionamento e de um outro envolvendo um alto executivo da federação com a mesma secretária causou uma crise na organização que comanda o futebol inglês.
A federação inglesa havia divulgado um comunicado negando que Eriksson tivesse um relacionamento sexual com a secretária de um dos diretores da organização, conforme havia sido divulgado por tablóides britânicos. A federação também tinha ameaçado processar os jornais que divulgaram a informação. Uma semana depois, descobriu-se que o relacionamento existia de fato.
Os diretores da federação vão fazer uma reunião extraordinária na próxima terça-feira para decidir se houve quebra de confiança por parte do técnico, se isso representa um motivo para que ele seja demitido, e se a demissão se dará por justa causa, fazendo com que Eriksson perca direito a uma indenização de 14 milhões de libras (cerca de R$ 77,8 milhões).
Eriksson, de 56 anos, que está de férias na Suécia, seu país natal, vai argumentar que sua vida particular não tem impacto na sua capacidade de realizar seu trabalho.
Vida particular
Não é a primeira vez que a vida sexual de Eriksson faz a imprensa se voltar para suas atividades fora de campo. Pouco antes da Copa do Mundo de 2002, a divulgação de um caso do treinador com uma apresentadora de TV fez a federação emitir um comunicado no qual dizia que sua vida particular só interessava a ele.
Na época, a namorada do técnico, a italiana Nancy Dell'Olio, o perdoou.
Agora, a federação teve que admitir, embaraçada, que o relacionamento de Eriksson com a secretária Faria Alam de fato aconteceu. E que ela também tinha tido um caso com o diretor-executivo da organização, Mark Palios.
O técnico já vinha enfrentado críticas por causa do desempenho ruim da seleção da Inglaterra na Eurocopa. A equipe foi eliminada por Portugal nas quartas-de-final.
Outra fonte de descontentamento em relação a Eriksson, segundo diretores da federação, é o fato de ele se deixar assediar por clubes de futebol interessados em contratá-lo.
No começo deste ano, uma investida do Chelsea, de Londres, sobre Eriksson fez com a que a federação aumentasse seu salário para 4 milhões de libras (cerca de R$ 22 milhões) por ano.
A imprensa inglesa já começou a especular sobre os possíveis substitutos de Eriksson.
O jornal The Guardian traz uma lista de técnicos que estão cotados para assumir o cargo.
O destaque é Luiz Felipe Scolari, pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira e vice-campeão da Eurocopa com a equipe portuguesa.
Segundo o jornal, Scolari tem o que Eriksson ainda não conseguiu demonstrar: a capacidade de conquistar títulos internacionais.
O último título da seleção inglesa foi a Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra.
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