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06/08/2004 - 13h01

Caso de corrupção de 3.000 anos é desvendado no Egito

MAGDI ABDELHADI
da BBC Brasil

Um pesquisador egípcio disse que descobriu indícios de corrupção e nepotismo que datam de cerca de 3.000 anos.

O caso foi noticiado em um jornal do Egito que publicou detalhes do estudo na primeira página com a manchete "Tebasgate", numa referência à antiga cidade egípcia de Tebas.

Segundo o jornal Al-Masri Al-Yaoum, esse é o mais antigo caso de corrupção política e acobertamento oficial no país.

Em questão, um complô para acobertar o roubo de ouro e jóias escondidos nas tumbas dos faraós.

De acordo com o pesquisador Ahmad Saleh, cujo trabalho é citado pelo diário egípcio, altos funcionários envolvidos no saque ficaram em liberdade enquanto pessoas comuns foram julgadas e punidas.

A pesquisa de Saleh foi sobre o saque na tumba do rei Sobekemsaf, durante o chamado "Novo Império".

Os saqueadores foram capturados e julgados na antiga cidade de Tebas, que fica mais ou menos onde está hoje Luxor.

Mas, como descobriu-se que alguns altos funcionários do governo estavam envolvidos, o caso foi fechado, no que parece ter sido o primeiro exemplo da história de acobertamento oficial.

É uma história que terá alguma ressonância no Egito moderno, onde muita gente costuma reclamar do que diz ser corrupção desvairada no país --embora a corrupção moderna costume ter mais a ver com suborno e contratos duvidosos do que roubo de tumbas.

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