Publicidade
Publicidade
12/01/2005
-
16h23
Cientistas da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, vão torturar pessoas em laboratório para verificar se a fé em Deus é uma forma eficaz de aliviar a dor.
O estudo, que será acompanhado por neurologistas, farmacologistas, filósofos e teólogos, buscará saber como crenças religiosas se manifestam no cérebro humano.
Entre as experiências a serem realizadas, será esfregado um gel à base de pimenta na pele de voluntários, que serão convidados a tentar estratégias diversas para minimizar a sensação de ardor. Para as pessoas com forte convicção religiosa, entre essas estratégias estará a fé.
Enquanto estiverem sofrendo, voluntários serão expostos a símbolos religiosos como imagens da Virgem Maria ou um crucifixo.
Mudança no cérebro
Em outro teste, o vice-diretor do Centro de Oxford para a Ciência da Mente, Toby Collins, usará anestesia e equipamento para observar transformações nos tecidos do cérebro para investigar as fronteiras da consciência.
"Dor tem sido um ponto central para muitos problemas em que pensadores religiosos e outros têm se concentrado", disse o neurocientista do departamento de fisiologia de Oxford, John Stein.
A neurologista Susan Greenfield, do Centro para a Ciência da Mente, disse que serão usados testes de ressonância magnética para verificar o grau de influência de crenças religiosas e espirituais, tais como "a crença ilógica na superioridade inata do homem".
O estudo deverá durar dois anos e deverá receber fundos da ordem de US$ 2 milhões da Fundação John Templeton, que tem cunho filantrópico e é sediada nos Estados Unidos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre torturas
Leia o que já foi publicado sobre crenças religiosas
Universidade vai torturar cobaias para saber se fé alivia a dor
da BBC BrasilCientistas da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, vão torturar pessoas em laboratório para verificar se a fé em Deus é uma forma eficaz de aliviar a dor.
O estudo, que será acompanhado por neurologistas, farmacologistas, filósofos e teólogos, buscará saber como crenças religiosas se manifestam no cérebro humano.
Entre as experiências a serem realizadas, será esfregado um gel à base de pimenta na pele de voluntários, que serão convidados a tentar estratégias diversas para minimizar a sensação de ardor. Para as pessoas com forte convicção religiosa, entre essas estratégias estará a fé.
Enquanto estiverem sofrendo, voluntários serão expostos a símbolos religiosos como imagens da Virgem Maria ou um crucifixo.
Mudança no cérebro
Em outro teste, o vice-diretor do Centro de Oxford para a Ciência da Mente, Toby Collins, usará anestesia e equipamento para observar transformações nos tecidos do cérebro para investigar as fronteiras da consciência.
"Dor tem sido um ponto central para muitos problemas em que pensadores religiosos e outros têm se concentrado", disse o neurocientista do departamento de fisiologia de Oxford, John Stein.
A neurologista Susan Greenfield, do Centro para a Ciência da Mente, disse que serão usados testes de ressonância magnética para verificar o grau de influência de crenças religiosas e espirituais, tais como "a crença ilógica na superioridade inata do homem".
O estudo deverá durar dois anos e deverá receber fundos da ordem de US$ 2 milhões da Fundação John Templeton, que tem cunho filantrópico e é sediada nos Estados Unidos.
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice