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31/03/2005
-
13h53
da BBC Brasil
Um americano paralisado do pescoço para baixo tornou-se capaz de controlar objetos à distância graças a um chip eletrônico instalado em seu cérebro --uma experiência que pode revolucionar a pesquisa no setor.
Com o mecanismo desenvolvido pela Universidade de Brown, em Rhode Island, Matthew Nagle pode ligar e desligar, mudar os canais e regular o volume de sua TV. Ele também foi capaz de controlar os movimentos de um braço mecânico.
Quando a medula espinhal é atingida em caso de acidentes, por exemplo, a "comunicação" entre o cérebro e o resto do corpo pode ser cortada, mas a atividade eletrônica responsável pelos movimentos prossegue dentro do cérebro.
Na experiência, o chip conduz os estímulos eletrônicos do cérebro a um computador. Ao imaginar que está movendo o braço, Nagle movimenta o cursor na tela do computador.
Longo prazo
"A tela do computador é basicamente um controle remoto e, para indicar uma área, ele apenas tem de passar o cursor por cima do ícone, sem necessidade de clicá-lo", diz o John Donahue, cientista que conduziu o experimento.
Denoghue considerou que o experimento "levou a pesquisa a um outro patamar de benefício aos pacientes".
O objetivo da experiência, a longo prazo, é a criação de um objeto do tamanho de um telefone celular e alimentado por baterias que poderia estimular os músculos do paciente.
Esta será, entretanto, uma tarefa difícil, já que movimentos corriqueiros dos músculos envolvem sinais de milhões de neurônios, bastante complexos para serem reproduzidos.
Tetraplégico controla televisão com ajuda de chip no cérebro
ROLAND PEASEda BBC Brasil
Um americano paralisado do pescoço para baixo tornou-se capaz de controlar objetos à distância graças a um chip eletrônico instalado em seu cérebro --uma experiência que pode revolucionar a pesquisa no setor.
Com o mecanismo desenvolvido pela Universidade de Brown, em Rhode Island, Matthew Nagle pode ligar e desligar, mudar os canais e regular o volume de sua TV. Ele também foi capaz de controlar os movimentos de um braço mecânico.
Quando a medula espinhal é atingida em caso de acidentes, por exemplo, a "comunicação" entre o cérebro e o resto do corpo pode ser cortada, mas a atividade eletrônica responsável pelos movimentos prossegue dentro do cérebro.
Na experiência, o chip conduz os estímulos eletrônicos do cérebro a um computador. Ao imaginar que está movendo o braço, Nagle movimenta o cursor na tela do computador.
Longo prazo
"A tela do computador é basicamente um controle remoto e, para indicar uma área, ele apenas tem de passar o cursor por cima do ícone, sem necessidade de clicá-lo", diz o John Donahue, cientista que conduziu o experimento.
Denoghue considerou que o experimento "levou a pesquisa a um outro patamar de benefício aos pacientes".
O objetivo da experiência, a longo prazo, é a criação de um objeto do tamanho de um telefone celular e alimentado por baterias que poderia estimular os músculos do paciente.
Esta será, entretanto, uma tarefa difícil, já que movimentos corriqueiros dos músculos envolvem sinais de milhões de neurônios, bastante complexos para serem reproduzidos.
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