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28/11/2006
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10h49
A menos de uma semana das eleições venezuelanas, os Estados Unidos baixaram o tom das críticas a Hugo Chávez para evitar que o atual presidente capitalize votos sobre a oposição a Washington, relata uma matéria do jornal argentino "La Nación".
“O subsecretário de Estado (americano) para a América Latina, Tom Shannon, promoveu esta mudança de estratégia – silêncio público, pragmatismo diplomático e contatos reservados –, revertendo o caminho seguido por seu antecessor no cargo, Roger Noriega, célebre por suas confrontações públicas”, diz a reportagem.
Em eleições em outros países, como a Nicarágua e a Bolívia, a rejeição americana a candidatos esquerdistas saiu pela culatra, e fortaleceu o discurso anti-Washington, afirma o texto.
Para o diário, os Estados Unidos estrearam a nova postura ao demonstrar disposição para colaborar com o candidato recém-eleito no Equador, o economista de esquerda Rafael Correa.
Mordida suave
Com resultados mais consolidados prevendo a vitória de Correa no Equador, diversos jornais dedicaram editoriais e matérias avaliativas ao tema.
O britânico "Financial Times" destacou que os Estados Unidos “terão de aprender a viver com o novo aliado de Chávez”.
Em editorial, o diário disse que “pode ter sido precipitada” a avaliação de que Chávez perdia sua influência no continente, depois das eleições peruanas – onde o candidato aliado do presidente venezuelano foi derrotado – e da escolha do Panamá para o Conselho de Segurança da ONU.
Em linha diferente, o americano "Christian Science Monitor" julga que “é improvável que Correa se torne o radical que muitos têm desenhado”.
O jornal aponta que o discurso do esquerdista “suavizou” entre o primeiro e o segundo turno, fazendo-o reverter as pesquisas e bater seu adversário Alvaro Noboa. Um analista ouvido pelo CSM disse que “seu latido (de Correa) é pior que sua mordida”.
Iraque
O "Washington Post" traz uma matéria em que afirma que as forças armadas americanas já reconhecem ser incapazes de derrotar a insurgência ou conter o aumento da popularidade da rede Al Qaeda na Província de Anbar, a maior do país, onde ficam cidades como Fallujah e Haditha, redutos da insurgência sunita.
A informação seria de um relatório elaborado pelo setor de inteligência dos Marines, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.
Segundo o jornal, o relatório reafirma conclusões semelhantes às de um documento escrito em agosto: em três meses, dizem os americanos, a situação na província de Anbar não melhorou, que sunitas continuam sendo alvos de perseguição de xiitas e que a Al Qaeda oferece, aos sunitas, a única opção para contrabalançar a crescente influência iraniana xiita no país.
“Lido como uma avaliação completa, (o relatório) pinta um desolado retrato de uma província falida e dos sunitas do país agora desesperados, temerosos e empobrecidos”, diz o "Washington Post".
Onda cibernética
A onda de sites de contatos, como o Orkut e o MySpace, chegou à Índia, reporta a revista "India Today". Quatro milhões de indianos já fazem parte do Orkut – mais de 11% de todos os usuários de internet do país.
Os indianos já são, depois de brasileiros e americanos, a terceira maior comunidade no Orkut, diz a revista.
O crescimento desse tipo de atividade levou empresários do país a investir em sites de relacionamentos feitos por e para indianos.
EUA evitam críticas para não ajudar Chávez em eleição, diz jornal
da BBC BrasilA menos de uma semana das eleições venezuelanas, os Estados Unidos baixaram o tom das críticas a Hugo Chávez para evitar que o atual presidente capitalize votos sobre a oposição a Washington, relata uma matéria do jornal argentino "La Nación".
“O subsecretário de Estado (americano) para a América Latina, Tom Shannon, promoveu esta mudança de estratégia – silêncio público, pragmatismo diplomático e contatos reservados –, revertendo o caminho seguido por seu antecessor no cargo, Roger Noriega, célebre por suas confrontações públicas”, diz a reportagem.
Em eleições em outros países, como a Nicarágua e a Bolívia, a rejeição americana a candidatos esquerdistas saiu pela culatra, e fortaleceu o discurso anti-Washington, afirma o texto.
Para o diário, os Estados Unidos estrearam a nova postura ao demonstrar disposição para colaborar com o candidato recém-eleito no Equador, o economista de esquerda Rafael Correa.
Mordida suave
Com resultados mais consolidados prevendo a vitória de Correa no Equador, diversos jornais dedicaram editoriais e matérias avaliativas ao tema.
O britânico "Financial Times" destacou que os Estados Unidos “terão de aprender a viver com o novo aliado de Chávez”.
Em editorial, o diário disse que “pode ter sido precipitada” a avaliação de que Chávez perdia sua influência no continente, depois das eleições peruanas – onde o candidato aliado do presidente venezuelano foi derrotado – e da escolha do Panamá para o Conselho de Segurança da ONU.
Em linha diferente, o americano "Christian Science Monitor" julga que “é improvável que Correa se torne o radical que muitos têm desenhado”.
O jornal aponta que o discurso do esquerdista “suavizou” entre o primeiro e o segundo turno, fazendo-o reverter as pesquisas e bater seu adversário Alvaro Noboa. Um analista ouvido pelo CSM disse que “seu latido (de Correa) é pior que sua mordida”.
Iraque
O "Washington Post" traz uma matéria em que afirma que as forças armadas americanas já reconhecem ser incapazes de derrotar a insurgência ou conter o aumento da popularidade da rede Al Qaeda na Província de Anbar, a maior do país, onde ficam cidades como Fallujah e Haditha, redutos da insurgência sunita.
A informação seria de um relatório elaborado pelo setor de inteligência dos Marines, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.
Segundo o jornal, o relatório reafirma conclusões semelhantes às de um documento escrito em agosto: em três meses, dizem os americanos, a situação na província de Anbar não melhorou, que sunitas continuam sendo alvos de perseguição de xiitas e que a Al Qaeda oferece, aos sunitas, a única opção para contrabalançar a crescente influência iraniana xiita no país.
“Lido como uma avaliação completa, (o relatório) pinta um desolado retrato de uma província falida e dos sunitas do país agora desesperados, temerosos e empobrecidos”, diz o "Washington Post".
Onda cibernética
A onda de sites de contatos, como o Orkut e o MySpace, chegou à Índia, reporta a revista "India Today". Quatro milhões de indianos já fazem parte do Orkut – mais de 11% de todos os usuários de internet do país.
Os indianos já são, depois de brasileiros e americanos, a terceira maior comunidade no Orkut, diz a revista.
O crescimento desse tipo de atividade levou empresários do país a investir em sites de relacionamentos feitos por e para indianos.
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