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Ahmadinejad critica países ocidentais em discurso de posse; assista
da BBC
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu os resultados das eleições que desencadearam a onda de protestos no país em junho e criticou países ocidentais em seu discurso de posse para o segundo mandato, nesta quarta-feira em Teerã.
"Alguns governos deveriam se sentir responsáveis por suas palavras e ações. O povo do Irã quer um diálogo construtivo [...] Vamos resistir às violações da lei e abuso [...]", afirmou o presidente iraniano.
"[Governos estrangeiros] só querem a democracia a serviço de seus próprios interesses --eles não respeitam os direitos de outras nações, eles se veem como os parâmetros da democracia-- nosso povo é contra isto, por isso nosso povo está resistindo."
Vários governos criticaram a eleição presidencial iraniana, realizada no último dia 12 de junho. A vitória de Ahmadinejad desencadeou as maiores manifestações públicas no Irã desde a revolução de 1979, que levou ao poder o atual regime islâmico.
Pelo menos 30 pessoas morreram e centenas foram presas. Grupos da oposição seguem falando em fraude na votação e acreditam que o número de mortos e prisioneiros seja maior do que o divulgado.
Muitos países se recusaram a enviar a tradicional carta dando os parabéns a Ahmadinejad pela reeleição, incluindo Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.
"Ninguém no Irã está esperando pelos cumprimentos de ninguém", afirmou Ahmadinejad no discurso realizado no Parlamento em Teerã.
Do lado de fora do Parlamento, partidários da oposição protestavam. Eles teriam entrado em confronto com a tropa de choque da polícia e pelo menos uma pessoa foi presa.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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