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05/08/2009 - 15h07

Ahmadinejad critica países ocidentais em discurso de posse; assista

da BBC

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu os resultados das eleições que desencadearam a onda de protestos no país em junho e criticou países ocidentais em seu discurso de posse para o segundo mandato, nesta quarta-feira em Teerã.

"Alguns governos deveriam se sentir responsáveis por suas palavras e ações. O povo do Irã quer um diálogo construtivo [...] Vamos resistir às violações da lei e abuso [...]", afirmou o presidente iraniano.

"[Governos estrangeiros] só querem a democracia a serviço de seus próprios interesses --eles não respeitam os direitos de outras nações, eles se veem como os parâmetros da democracia-- nosso povo é contra isto, por isso nosso povo está resistindo."

Vários governos criticaram a eleição presidencial iraniana, realizada no último dia 12 de junho. A vitória de Ahmadinejad desencadeou as maiores manifestações públicas no Irã desde a revolução de 1979, que levou ao poder o atual regime islâmico.

Pelo menos 30 pessoas morreram e centenas foram presas. Grupos da oposição seguem falando em fraude na votação e acreditam que o número de mortos e prisioneiros seja maior do que o divulgado.

Muitos países se recusaram a enviar a tradicional carta dando os parabéns a Ahmadinejad pela reeleição, incluindo Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.

"Ninguém no Irã está esperando pelos cumprimentos de ninguém", afirmou Ahmadinejad no discurso realizado no Parlamento em Teerã.

Do lado de fora do Parlamento, partidários da oposição protestavam. Eles teriam entrado em confronto com a tropa de choque da polícia e pelo menos uma pessoa foi presa.

Comentários dos leitores
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Valentin Makovski (217) 03/11/2009 15h23
Eu não duvido de nada, se os EUA em alguns anos, implantarem algumas bases de mísseis de longo alcance no Iraque, pois estão lá e tem mais de 100 mil soldados, agora lógico. A Russia esta fazendo o mesmo apoio ao Irã, Pra ser mais exato, a guerra fria ainda não acabou só mudou de época. Lógico com vantagem dos EUA, mas a Russia tem seus prô e contras, ainda tem tecnologia suficiente e possui o maior arsenal de bombas atômicas. EUA estão no paquistão não para combater o Taliban, estão presentes numa região que demanda conflitos eternos, e que sempre terá um para vender armas, e tecnologia. Sabemos de praxe Srs (as) que guerras são grande negócios, em valores astronômicos. Antes não se dava ênfase á aquela região, hoje em dia a região é estratégica para as super potencias, envolve muito dinheiro e conflitos a vista. Por isso tanto interesse e tanta movimentação bélica. sem opinião
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J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
J. R. (1126) 18/10/2009 13h21
RU treina soldados iraquianos para proteger seus poços de petróleo.
"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
J. R. (1126) 28/09/2009 14h07
Alguns não querem que o Brasil se aproxime do Irã, outros não querem que se aproxime do criminoso Israel, porém lembrem-se que estão num país que não tem rabo preso. O presidente do Irã virá, o ministro de Israel, Kadafi, Obama. Isso é liberdade e autodeterminação. De que adianta essa panacéia com relação ao mundo árabe? Nada. 1 opinião
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