Publicidade
Publicidade
06/02/2001
-
19h26
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
Foi encerrada há pouco a sessão da Câmara dos Deputados sem que nenhuma das matérias da pauta fosse sequer votada. A decisão foi do presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), que alegou a necessidade de se iniciar a sessão conjunta do Congresso Nacional, marcada previamente para as 18h30 e adiada para as 19h.
O líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), afirmou que a base aliada continua com a mesma posição de obstruir a votação de todas as matérias consideradas importantes para o governo.
"Nós achamos que não há condições de votar matérias significativas para o país com esse clima eleitoral", afirmou Madeira.
Ele disse ainda que a PEC (proposta de emenda Constitucional) que limita a edição de medidas provisórias só deverá ser votada após as eleições para as presidências na Câmara e no Senado, marcadas para o próximo dia 14.
Quanto à votação de MPs pelo Congresso, Madeira afirmou que a base só não vai obstruir a votação daquelas que não são consideradas prioritárias.
Logo a 1ª matéria da sessão do Congresso, que começou há pouco, é a MP que completou o Plano Real. A MP já está no sexto ano de vigência e foi reeditada 73 vezes.
"Nós não podemos correr nenhum risco em votar matérias que possam ser derrubadas."
Câmara encerra sessão sem votar nenhuma matéria da pauta
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Foi encerrada há pouco a sessão da Câmara dos Deputados sem que nenhuma das matérias da pauta fosse sequer votada. A decisão foi do presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), que alegou a necessidade de se iniciar a sessão conjunta do Congresso Nacional, marcada previamente para as 18h30 e adiada para as 19h.
O líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), afirmou que a base aliada continua com a mesma posição de obstruir a votação de todas as matérias consideradas importantes para o governo.
"Nós achamos que não há condições de votar matérias significativas para o país com esse clima eleitoral", afirmou Madeira.
Ele disse ainda que a PEC (proposta de emenda Constitucional) que limita a edição de medidas provisórias só deverá ser votada após as eleições para as presidências na Câmara e no Senado, marcadas para o próximo dia 14.
Quanto à votação de MPs pelo Congresso, Madeira afirmou que a base só não vai obstruir a votação daquelas que não são consideradas prioritárias.
Logo a 1ª matéria da sessão do Congresso, que começou há pouco, é a MP que completou o Plano Real. A MP já está no sexto ano de vigência e foi reeditada 73 vezes.
"Nós não podemos correr nenhum risco em votar matérias que possam ser derrubadas."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice