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08/02/2001
-
05h29
da Folha de S.Paulo
O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a dizer ontem que não é o culpado pelo grande número de medidas provisórias reeditadas em seu governo.
Ele fez questão de falar sobre o assunto enquanto os fotógrafos registravam seu encontro com representantes da indústria moveleira, no Palácio da Alvorada.
FHC perguntou ao deputado Germano Rigotto (PMDB-RS) quantas sessões houve em 2000 para votar MPs. O deputado disse que não sabia ao certo, mas seriam entre oito e dez sessões.
Em seguida, FHC comentou que as MPs são reeditadas por causa disso. "Logo, não votaram as MPs; logo, sou obrigado a reeditá-las; logo, vêm a imprensa e os advogados me cobrando", disse.
Após a reunião, Rigotto disse que, para FHC, a forma de votação dificulta a aprovação. "Ele (FHC) estava falando das MPs e disse que uma das dificuldades é a necessidade de sessões conjuntas no Congresso para a aprovação."
Rigotto disse ainda que o presidente teme que a limitação do poder de reeditar MPs possa trancar a pauta do Congresso. "Mas eu não vejo esse risco", disse.
FHC volta a negar ter culpa por excesso de MPs
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O presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a dizer ontem que não é o culpado pelo grande número de medidas provisórias reeditadas em seu governo.
Ele fez questão de falar sobre o assunto enquanto os fotógrafos registravam seu encontro com representantes da indústria moveleira, no Palácio da Alvorada.
FHC perguntou ao deputado Germano Rigotto (PMDB-RS) quantas sessões houve em 2000 para votar MPs. O deputado disse que não sabia ao certo, mas seriam entre oito e dez sessões.
Em seguida, FHC comentou que as MPs são reeditadas por causa disso. "Logo, não votaram as MPs; logo, sou obrigado a reeditá-las; logo, vêm a imprensa e os advogados me cobrando", disse.
Após a reunião, Rigotto disse que, para FHC, a forma de votação dificulta a aprovação. "Ele (FHC) estava falando das MPs e disse que uma das dificuldades é a necessidade de sessões conjuntas no Congresso para a aprovação."
Rigotto disse ainda que o presidente teme que a limitação do poder de reeditar MPs possa trancar a pauta do Congresso. "Mas eu não vejo esse risco", disse.
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